Modelo computacional para a minimização de risco de perdas de produção agrícola baseado em estratégia logística para aquisição e entrega de insumos.

A produção agrícola é notadamente diversa quando comparada a outros setores. Diferentemente dos demais, ela depende fundamentalmente dos fatores clima, solo e insumos. Abrangendo maior diversidade biológica e complexidade, onde plantas, animais e microrganismos podem apresentar diversos comportamentos, demandando customização de métodos de manejo, diferentemente do que ocorre na produção de outros bens de consumo em fábricas, onde máquinas podem ser mais facilmente controladas.É importante considerar que um solo fértil, com manejo equivocado, pode perder suas propriedades em alguns ciclos de produção. Agricultura é uma atividade que envolve risco e o processo de intensificação dos sistemas produtivos têm acirrado a demanda por sistemas de gestão que promovam definição e garantia da entrega dos insumos necessários às áreas produtivas e no tempo certo. Neste contexto, o presente trabalho apresenta um modelo computacional capaz de contribuir para a diminuição dos riscos associados à perda de produção a partir de estratégia logística que envolve o processo de aquisição e entrega de insumos agrícolas na área produtiva. Utilizando dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o modelo computacional considera a identificação georreferenciada da área de produção e associa as demandas por insumos (sementes, agrotóxicos, adjuvantes e fertilizantes), a partir das recomendações agronômicas, com base na premissa do georreferenciamento como instrumento de planejamento logístico. O CAR foi institucionalizado no Brasil a partir da publicação da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Assim, ao considerar a identificação e localização espacial dos stakeholders envolvidos no processo de aquisição e entrega dos insumos agrícolas em um raio de abrangência nacional, onde se encontram localizados representantes do mercado distribuidor e empresas que compõem as cadeias logísticas dos transportes rodoviário, ferroviário e hidroviário.

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Bibliographic Details
Main Authors: SILVA, B. F. da, CRUVINEL, P. E.
Other Authors: BRUNO FELIPE DA SILVA, UNICEP; PAULO ESTEVAO CRUVINEL, CNPDIA.
Format: Resumo em anais e proceedings biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2023-12-07
Subjects:Modelo Computacional, Processo agrícola, Minimização de riscos, Perda de produção, Insumos,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1159260
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Summary:A produção agrícola é notadamente diversa quando comparada a outros setores. Diferentemente dos demais, ela depende fundamentalmente dos fatores clima, solo e insumos. Abrangendo maior diversidade biológica e complexidade, onde plantas, animais e microrganismos podem apresentar diversos comportamentos, demandando customização de métodos de manejo, diferentemente do que ocorre na produção de outros bens de consumo em fábricas, onde máquinas podem ser mais facilmente controladas.É importante considerar que um solo fértil, com manejo equivocado, pode perder suas propriedades em alguns ciclos de produção. Agricultura é uma atividade que envolve risco e o processo de intensificação dos sistemas produtivos têm acirrado a demanda por sistemas de gestão que promovam definição e garantia da entrega dos insumos necessários às áreas produtivas e no tempo certo. Neste contexto, o presente trabalho apresenta um modelo computacional capaz de contribuir para a diminuição dos riscos associados à perda de produção a partir de estratégia logística que envolve o processo de aquisição e entrega de insumos agrícolas na área produtiva. Utilizando dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o modelo computacional considera a identificação georreferenciada da área de produção e associa as demandas por insumos (sementes, agrotóxicos, adjuvantes e fertilizantes), a partir das recomendações agronômicas, com base na premissa do georreferenciamento como instrumento de planejamento logístico. O CAR foi institucionalizado no Brasil a partir da publicação da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Assim, ao considerar a identificação e localização espacial dos stakeholders envolvidos no processo de aquisição e entrega dos insumos agrícolas em um raio de abrangência nacional, onde se encontram localizados representantes do mercado distribuidor e empresas que compõem as cadeias logísticas dos transportes rodoviário, ferroviário e hidroviário.