Sustentabilidade econômica da produção de palmito de pupunheira no estado do Amapá.
O açaizeiro e a juçara são as principais fontes de palmito, explorados de forma extrativa e predatória, sendo preciso encontrar substitutos para cultivos racionais, desta forma o objetivo deste artigo é realizar um estudo da viabilidade econômica da pupunheira na região do Amapá. As análises foram realizadas com os valores de R$ 3,50 e R$ 4,00 por haste, com taxas mínimas de atratividade (TMAs) de 8; 10 e 12%, uso ou não de irrigação complementar, sendo estimados a Taxa Interna de Retorno (TIR), o Payback descontado (PB), o Índice de Lucratividade (IL) e o Valor Presente Líquido (VPL). Concluiu-se que ambos os preços tornam o projeto viável, recomendando-se o maior valor para viabilizar efetivamente o cultivo na região. O tempo de retorno com menor preço e irrigação, associado a uma TMA alta torna desestimulante o investimento. Pelas curvas uma TMA de 8% com irrigação em ambos os preços é mais atrativa, lembrando que a não adoção da irrigação pode gerar impacto negativo na produtividade na estiagem e; pela dependência de fretes para os insumos, ausência de mão de obra qualificada, os custos impactam negativamente o empreendimento.
Main Authors: | , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo de periódico biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2023-03-20
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Subjects: | Desempenho econômico, Bactris Gasipaes, Desenvolvimento Sustentável, Palmito, Pupunha, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1152504 |
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Summary: | O açaizeiro e a juçara são as principais fontes de palmito, explorados de forma extrativa e predatória, sendo preciso encontrar substitutos para cultivos racionais, desta forma o objetivo deste artigo é realizar um estudo da viabilidade econômica da pupunheira na região do Amapá. As análises foram realizadas com os valores de R$ 3,50 e R$ 4,00 por haste, com taxas mínimas de atratividade (TMAs) de 8; 10 e 12%, uso ou não de irrigação complementar, sendo estimados a Taxa Interna de Retorno (TIR), o Payback descontado (PB), o Índice de Lucratividade (IL) e o Valor Presente Líquido (VPL). Concluiu-se que ambos os preços tornam o projeto viável, recomendando-se o maior valor para viabilizar efetivamente o cultivo na região. O tempo de retorno com menor preço e irrigação, associado a uma TMA alta torna desestimulante o investimento. Pelas curvas uma TMA de 8% com irrigação em ambos os preços é mais atrativa, lembrando que a não adoção da irrigação pode gerar impacto negativo na produtividade na estiagem e; pela dependência de fretes para os insumos, ausência de mão de obra qualificada, os custos impactam negativamente o empreendimento. |
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