Emissões de óxido nitroso (N2O) do solo de sistemas de produção de soja (Glycine Max) no Mato Grosso.

O N2O é formado em processos químicos naturais no solo, no qual as diferentes formas de N podem ser convertidas em gás por meio de reações do ciclo do nitrogênio (nitrificação e desnitrificação) (Butterbach-Bahl et al., 2013). Este gás é muito importante nas reações químicas que ocorrem na troposfera, contribuindo para a manutenção de temperaturas amenas na terra, contudo, por ter potencial de aquecimento global quase 300 vezes maior que o dióxido de carbono (CO2), tem sido indicado como um poluidor em potencial, contribuindo assim para as mudanças climáticas globais (IPCC, 2001). A incorporação de florestas em sistema de produção integrados, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) que possibilita a combinação de componentes agrícolas, pecuária e floresta, viabiliza a produção de grãos, madeira, celulose, carne e leite, e proporciona melhorias na qualidade ambiental (Balbino et al., 2012), constituindo em estratégias de produção sustentável por integrar atividades, além de contribuir para a mitigação das emissões de N2O e ajudar o setor agropecuário a produzir com menor poluição (Vilela et al., 2012). Neste sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar as emissões de N2O do solo cultivado com a soja em sistema exclusivo e em sistemas de integração: lavoura-pecuária (ILP) e lavoura-pecuária-floresta (ILPF).