Teor de energia bruta do capim Ipyporã em sistemas silvipastoris.
O interesse pelo aumento na produção animal leva a busca por novas estratégias eficazes de produção. Os sistemas integrados vêm se mostrando produtivos e, ao mesmo tempo, promove a conservação dos recursos naturais. O presente trabalho foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril na cidade de Sinop, MT e teve o objetivo de avaliar o teor de energia bruta do híbrido BRS Ipyporã em sistema silvipastoril. O experimento foi composto pelos tratamentos: B ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 50 m de renques com linhas duplas de eucalipto (Eucalyptus urograndis H13) com 260 árvores ha-1; C - capim Ipyporã formado no entrerrenque de 15 m de renques com linhas triplas de eucalipto com 340 árvores ha-1; D ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 50 m de renques com linhas duplas de eucalipto com 130 árvores ha-1, e E ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 21 m de renques com linha simples de eucalipto (Eucalyptus urograndis H13) com 120 árvores ha-1. As amostras do capim ipyporã coletadas pré pastejo de vacas em lactação foram separadas nos componentes morfológicos folha e colmo para serem destinadas a secagem em estufa a 55 ºC por 72 h e posteriormente moídas a 1 mm. A análise foi realizada no equipamento Calorímetro Automático de Isoperibol 6400 onde a amostra é aquecida por meio de uma corrente elétrica e com a reação do oxigênio em alta pressão ocorre a explosão, quantificando assim a energia bruta. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com 3 repetições em esquema fatorial 4x2: 4 tratamentos e 2 componentes morfológicos (folha e colmo). Os dados foram submetidos a análise de variância e ao Teste de Duncan a 10%. Não houve efeito da interação tratamento X componente na anova (p=0.11), somente dos fatores separados. O tratamento que mostrou maior teor de energia foi o E, com valor de 3,95 kcal g-1, que diferiu dos tratamentos B e D, com valores de 3,90 kcal g-1 e D: 3,89 kcal g-1, respectivamente. O tratamento C apresentou o mesmo teor de energia que os demais tratamentos, com valor de 3,93 kcal g-1. O componente morfológico com maior teor de energia foi a folha, com valor de 4,01 kcal g-1, e no colmo foi observado 3,83 kcal g-1. Os estudos devem avançar para tentar avaliar o possível efeito do sombreamento no teor de energia da forragem dos sistemas silvipastoris, tendo em vista a diferença observada entre o tratamento com menor densidade de árvores para os demais tratamentos.
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Published: |
2022-01-10
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Subjects: | Eucalyptus urograndis, BRS Ipyporã, Sistema de produção integrado, Sistema silvipastoril, Integração pecuária-floresta, IPF, Energia, Gramínea, Ruminante, Silvicultura, Eucalipto, Árvore, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1138981 |
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dig-alice-doc-11389812022-01-11T01:56:49Z Teor de energia bruta do capim Ipyporã em sistemas silvipastoris. ABATTI, G. BARROS JÚNIOR, J. H. LEANDRO JÚNIOR, W. SIMÕES, F. G. CRUZ, J. A. R. da MARINHO, L. A. COLETTI, A. J. MISSIATTO, J. V. F. CARDOSO, M. MONTEIRO, R. A. C. NASCIMENTO, A. F. do GABRIELLI ABATTI, UFMT, Sinop-MT; JEOVÁ HERCULANO BARROS JÚNIOR, UFMT, Sinop-MT; WAGNER LEANDRO JÚNIOR, UFMT, Sinop-MT; FERNANDO GONÇALVES SIMÕES, UFMT, Sinop-MT; JEFFERSON ADRIANO RODRIGUES DA CRUZ, UFMT, Sinop-MT; LUCAS ALVES MARINHO, UFMT, Sinop-MT; ADMAR JÚNIOR COLETTI, UFMT, Sinop-MT; JOÃO VÍTOR FANTIN MISSIATTO, UFMT, Sinop-MT; MURILO CARDOSO, UFMT, Sinop-MT; ROBERTA APARECIDA C MONTEIRO, CNPGL; ALEXANDRE FERREIRA DO NASCIMENTO, CPAMT. Eucalyptus urograndis BRS Ipyporã Sistema de produção integrado Sistema silvipastoril Integração pecuária-floresta IPF Energia Gramínea Ruminante Silvicultura Eucalipto Árvore O interesse pelo aumento na produção animal leva a busca por novas estratégias eficazes de produção. Os sistemas integrados vêm se mostrando produtivos e, ao mesmo tempo, promove a conservação dos recursos naturais. O presente trabalho foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril na cidade de Sinop, MT e teve o objetivo de avaliar o teor de energia bruta do híbrido BRS Ipyporã em sistema silvipastoril. O experimento foi composto pelos tratamentos: B ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 50 m de renques com linhas duplas de eucalipto (Eucalyptus urograndis H13) com 260 árvores ha-1; C - capim Ipyporã formado no entrerrenque de 15 m de renques com linhas triplas de eucalipto com 340 árvores ha-1; D ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 50 m de renques com linhas duplas de eucalipto com 130 árvores ha-1, e E ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 21 m de renques com linha simples de eucalipto (Eucalyptus urograndis H13) com 120 árvores ha-1. As amostras do capim ipyporã coletadas pré pastejo de vacas em lactação foram separadas nos componentes morfológicos folha e colmo para serem destinadas a secagem em estufa a 55 ºC por 72 h e posteriormente moídas a 1 mm. A análise foi realizada no equipamento Calorímetro Automático de Isoperibol 6400 onde a amostra é aquecida por meio de uma corrente elétrica e com a reação do oxigênio em alta pressão ocorre a explosão, quantificando assim a energia bruta. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com 3 repetições em esquema fatorial 4x2: 4 tratamentos e 2 componentes morfológicos (folha e colmo). Os dados foram submetidos a análise de variância e ao Teste de Duncan a 10%. Não houve efeito da interação tratamento X componente na anova (p=0.11), somente dos fatores separados. O tratamento que mostrou maior teor de energia foi o E, com valor de 3,95 kcal g-1, que diferiu dos tratamentos B e D, com valores de 3,90 kcal g-1 e D: 3,89 kcal g-1, respectivamente. O tratamento C apresentou o mesmo teor de energia que os demais tratamentos, com valor de 3,93 kcal g-1. O componente morfológico com maior teor de energia foi a folha, com valor de 4,01 kcal g-1, e no colmo foi observado 3,83 kcal g-1. Os estudos devem avançar para tentar avaliar o possível efeito do sombreamento no teor de energia da forragem dos sistemas silvipastoris, tendo em vista a diferença observada entre o tratamento com menor densidade de árvores para os demais tratamentos. 2022-01-11T01:56:42Z 2022-01-11T01:56:42Z 2022-01-10 2021 Anais e Proceedings de eventos In: ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIAS AGROSSUSTENTÁVEIS, 5.; JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL, 10., 2021. Sinop. Resumos... Brasília, DF: Embrapa, 2021. p. 60. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1138981 Portugues pt_BR openAccess |
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O interesse pelo aumento na produção animal leva a busca por novas estratégias eficazes de produção. Os sistemas integrados vêm se mostrando produtivos e, ao mesmo tempo, promove a conservação dos recursos naturais. O presente trabalho foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril na cidade de Sinop, MT e teve o objetivo de avaliar o teor de energia bruta do híbrido BRS Ipyporã em sistema silvipastoril. O experimento foi composto pelos tratamentos: B ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 50 m de renques com linhas duplas de eucalipto (Eucalyptus urograndis H13) com 260 árvores ha-1; C - capim Ipyporã formado no entrerrenque de 15 m de renques com linhas triplas de eucalipto com 340 árvores ha-1; D ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 50 m de renques com linhas duplas de eucalipto com 130 árvores ha-1, e E ? capim Ipyporã formado no entrerrenque de 21 m de renques com linha simples de eucalipto (Eucalyptus urograndis H13) com 120 árvores ha-1. As amostras do capim ipyporã coletadas pré pastejo de vacas em lactação foram separadas nos componentes morfológicos folha e colmo para serem destinadas a secagem em estufa a 55 ºC por 72 h e posteriormente moídas a 1 mm. A análise foi realizada no equipamento Calorímetro Automático de Isoperibol 6400 onde a amostra é aquecida por meio de uma corrente elétrica e com a reação do oxigênio em alta pressão ocorre a explosão, quantificando assim a energia bruta. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com 3 repetições em esquema fatorial 4x2: 4 tratamentos e 2 componentes morfológicos (folha e colmo). Os dados foram submetidos a análise de variância e ao Teste de Duncan a 10%. Não houve efeito da interação tratamento X componente na anova (p=0.11), somente dos fatores separados. O tratamento que mostrou maior teor de energia foi o E, com valor de 3,95 kcal g-1, que diferiu dos tratamentos B e D, com valores de 3,90 kcal g-1 e D: 3,89 kcal g-1, respectivamente. O tratamento C apresentou o mesmo teor de energia que os demais tratamentos, com valor de 3,93 kcal g-1. O componente morfológico com maior teor de energia foi a folha, com valor de 4,01 kcal g-1, e no colmo foi observado 3,83 kcal g-1. Os estudos devem avançar para tentar avaliar o possível efeito do sombreamento no teor de energia da forragem dos sistemas silvipastoris, tendo em vista a diferença observada entre o tratamento com menor densidade de árvores para os demais tratamentos. |
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GABRIELLI ABATTI, UFMT, Sinop-MT; JEOVÁ HERCULANO BARROS JÚNIOR, UFMT, Sinop-MT; WAGNER LEANDRO JÚNIOR, UFMT, Sinop-MT; FERNANDO GONÇALVES SIMÕES, UFMT, Sinop-MT; JEFFERSON ADRIANO RODRIGUES DA CRUZ, UFMT, Sinop-MT; LUCAS ALVES MARINHO, UFMT, Sinop-MT; ADMAR JÚNIOR COLETTI, UFMT, Sinop-MT; JOÃO VÍTOR FANTIN MISSIATTO, UFMT, Sinop-MT; MURILO CARDOSO, UFMT, Sinop-MT; ROBERTA APARECIDA C MONTEIRO, CNPGL; ALEXANDRE FERREIRA DO NASCIMENTO, CPAMT. |
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