Miniestaquia e teores de compostos fenólicos de diferentes genótipos de erva-mate.

O valor comercial da erva-mate deve-se ao consumo tradicional de chimarrão, tererê e chás, com potencial também na indústria farmacológica e cosmética. Atualmente, os programas de propagação vegetativa da erva-mate são considerados uma inovação aos sistemas tradicionais de produção, priorizando a multiplicação de genótipos superiores desenvolvidos por programas de melhoramento. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o potencial rizogênico e os teores de compostos fenólicos de miniestacas de 10 genótipos de erva-mate (EC20, EC21, EC24, EC26, EC27, EC28, EC50, EC53, EC54 e BRS BLD Aupaba). Os compostos fenólicos totais foram determinados a partir de 25 miniestacas, pelo método de Folin-Ciocalteu. Para a miniestaquia, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 10 tratamentos (genótipos) com 4 repetições de 10 miniestacas (5 ± 1 cm de comprimento com um par folhas), sendo a base das miniestacas tratadas com 3000 mg L-1 de ácido indolbutírico. O experimento foi instalado em abril de 2019 e após 120 dias em casa de vegetação foram avaliadas a porcentagem de enraizamento e o número médio de raízes por miniestaca. A porcentagem de enraizamento variou de 5 a 72,5%, enquanto o número de raízes variou entre 0,63 e 7,26. Os teores de compostos fenólicos totais variaram de 73,98 a 111,5 mg g-1. Para todas as variáveis houve diferenças significativas entre os genótipos. Dadas as respostas dependentes do genótipo, protocolos específicos para aumentar a eficiência de propagação podem ser necessários para cada matriz, especialmente aqueles com perfil fitoquímico de interesse.

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Bibliographic Details
Main Authors: VIEIRA, L. M., MAGGIONI, R. de A., TOMASI, J. de C., DUARTE, M. M., AGUIAR, N. S. de, GABIRA, M. M., SÁ, F. P. de, HELM, C. V., WENDLING, I., ZUFFELLATO-RIBAS, K.
Other Authors: LEANDRO MARCOLINO VIEIRA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; RENATA DE ALMEIDA MAGGIONI, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; JÉSSICA DE CÁSSIA TOMASI, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; MANOELA MENDES DUARTE, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; NATÁLIA SAUDADE DE AGUIAR, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; MÔNICA MORENO GABIRA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; FRANCIELEN PAOLA DE SÁ, Bolsista da Embrapa Florestas; CRISTIANE VIEIRA HELM, CNPF; IVAR WENDLING, CNPF; KATIA ZUFFELLATO-RIBAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.
Format: Parte de livro biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2021-07-16
Subjects:Erva mate, Ilex Paraguariensis, Sistema de Produção, Propagação Vegetativa,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1132984
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Description
Summary:O valor comercial da erva-mate deve-se ao consumo tradicional de chimarrão, tererê e chás, com potencial também na indústria farmacológica e cosmética. Atualmente, os programas de propagação vegetativa da erva-mate são considerados uma inovação aos sistemas tradicionais de produção, priorizando a multiplicação de genótipos superiores desenvolvidos por programas de melhoramento. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o potencial rizogênico e os teores de compostos fenólicos de miniestacas de 10 genótipos de erva-mate (EC20, EC21, EC24, EC26, EC27, EC28, EC50, EC53, EC54 e BRS BLD Aupaba). Os compostos fenólicos totais foram determinados a partir de 25 miniestacas, pelo método de Folin-Ciocalteu. Para a miniestaquia, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 10 tratamentos (genótipos) com 4 repetições de 10 miniestacas (5 ± 1 cm de comprimento com um par folhas), sendo a base das miniestacas tratadas com 3000 mg L-1 de ácido indolbutírico. O experimento foi instalado em abril de 2019 e após 120 dias em casa de vegetação foram avaliadas a porcentagem de enraizamento e o número médio de raízes por miniestaca. A porcentagem de enraizamento variou de 5 a 72,5%, enquanto o número de raízes variou entre 0,63 e 7,26. Os teores de compostos fenólicos totais variaram de 73,98 a 111,5 mg g-1. Para todas as variáveis houve diferenças significativas entre os genótipos. Dadas as respostas dependentes do genótipo, protocolos específicos para aumentar a eficiência de propagação podem ser necessários para cada matriz, especialmente aqueles com perfil fitoquímico de interesse.