Açaí seguro: choque térmico nos frutos de açaí como recomendação para eliminação do agente causador da doença de Chagas.

No Brasil, a ingestão do açaí processado artesanalmente, sem tratamento térmico, tem sido relacionada a casos crescentes de doença de Chagas (Strawn et al., 2011), pela contaminação dos frutos pelo protozoário Trypanosoma cruzi (Pereira et al., 2009), agente causal da doença. Estudos apontam que o inseto triatomíneo, conhecido como "barbeiro" é o responsável pela transmissão do protozoário e, consequentemente, da doença, podendo ser atraído ao fruto de açaí pela reflexão da luz (Rogez; Aguiar, 2012), assim como pelos odores exalados no processo fermentativo do fruto, devido ao calor e umidade que favorecem sua deterioração pela contaminação natural (Gonçalves, 2017). O estado do Amapá tem registrado uma média de dez casos confirmados de doença de Chagas aguda (DCA) por ano, no período compreendido entre 2007 e 2017 (Brasil, 2018) (Figura 2). Mas no ano de 2018, somente nos oito primeiros meses (incompletos), foram relatados 26 casos confirmados e notificados no estado, classificados como surto, notadamente no município de Santana (Portal G1 Amapá, 2018).

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Main Author: BEZERRA, V. S.
Other Authors: VALERIA SALDANHA BEZERRA, CPAF-AP.
Format: Folhetos biblioteca
Language:pt_BR
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Published: 2018-10-24
Subjects:Açaí, Tratamento Térmico, Doença de Planta,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1098169
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spelling dig-alice-doc-10981692018-11-12T23:41:03Z Açaí seguro: choque térmico nos frutos de açaí como recomendação para eliminação do agente causador da doença de Chagas. BEZERRA, V. S. VALERIA SALDANHA BEZERRA, CPAF-AP. Açaí Tratamento Térmico Doença de Planta No Brasil, a ingestão do açaí processado artesanalmente, sem tratamento térmico, tem sido relacionada a casos crescentes de doença de Chagas (Strawn et al., 2011), pela contaminação dos frutos pelo protozoário Trypanosoma cruzi (Pereira et al., 2009), agente causal da doença. Estudos apontam que o inseto triatomíneo, conhecido como "barbeiro" é o responsável pela transmissão do protozoário e, consequentemente, da doença, podendo ser atraído ao fruto de açaí pela reflexão da luz (Rogez; Aguiar, 2012), assim como pelos odores exalados no processo fermentativo do fruto, devido ao calor e umidade que favorecem sua deterioração pela contaminação natural (Gonçalves, 2017). O estado do Amapá tem registrado uma média de dez casos confirmados de doença de Chagas aguda (DCA) por ano, no período compreendido entre 2007 e 2017 (Brasil, 2018) (Figura 2). Mas no ano de 2018, somente nos oito primeiros meses (incompletos), foram relatados 26 casos confirmados e notificados no estado, classificados como surto, notadamente no município de Santana (Portal G1 Amapá, 2018). (Nota técnica, 2). 2018-11-12T23:40:57Z 2018-11-12T23:40:57Z 2018-10-24 2018 2020-01-27T11:11:11Z Folhetos Macapá: Embrapa Amapá, 2018. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1098169 pt_BR por openAccess 4 p.
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BEZERRA, V. S.
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