Comunidade de plantas daninhas em milho segunda safra consorciado com diferentes densidades de Crotalaria spectabilis e Crotalaria ochroleuca.

O controle de plantas daninhas é de suma importância na cultura do milho, devido aos prejuízos que podem causar na produtividade de grãos. Uma das alternativas de manejo é a utilização de adubos verdes como a crotalária, que pode resultar em menor infestação de plantas daninhas devido a ao efeito físico de cobertura do solo e/ou liberação de substâncias alelopáticas. Assim, objetivou-se com este trabalho identificar e quantificar a incidência de plantas daninhas no consórcio de milho segunda safra com Crotalaria spectabilis e Crotalaria ochroleuca. O experimento foi instalado na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop-MT. O delineamento foi em blocos ao acasocasualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro densidades (10, 20, 30 e 40 kg de sementes m-2) de C. spectabilis e quatro densidades (5, 10, 15, 20 kg de sementes m-2) de C. ochroleuca, cultivares comum, com 80% de germinação, consorciadas com o milho, além da testemunha, com milho solteiro. As espécies de crotalária foram semeadas a lanço, simulando a utilização de semeadora com caixa adicional para sementes miúdas, em semeadura simultânea. As parcelas foram constituídas por 11 linhas de dez metros, espaçadas de 0,45 m entre si, considerando-se como área útil três linhas centrais. O milho hib. DKB 175VTPRO2 foi semeado no dia 15 de fevereiro de 2017. Para a avaliação que ocorreu em pré-colheita, utilizou-se o método do quadrado inventário (0,25 x 0,25 m), lançado seis vezes ao acaso em cada parcela. Em cada quadro foram identificadas e quantificadas as espécies de plantas daninhas para o cálculo de índice de importância relativa (IR), para assim identificar as espécies mais importantes em cada tratamento. Na análise fitossociológica foram encontradas 16 espécies de plantas daninhas no experimento. No milho solteiro e nos tratamentos de milho + C. spectabilis, observou-se que Chamaesyce hirta foi a espécie mais importante (IR de 40,7% a 52,8%). Já no consórcio de milho + C. ochroleuca, apenas na densidade de 5 kg ha-1 essa espécie foi a mais importante, enquanto nas demais densidades, Cyperus spp. apresentou a mesma importância de C. hirta (densidade de 15 kg ha-1) ou foi a espécie mais importante (IR de 49,2 a 53%). Concluiu-se que densidades de C. ochroleuca a partir de 10 kg ha-1 alteram a estrutura da comunidade de plantas daninhas em relação ao milho solteiro, não sendo observado o mesmo efeito em relação ao consórcio de milho + C. spectabilis.

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Main Authors: FONSECA, B. T. da, CAVALIERI, S. D., IKEDA, F. S., METZ, L. H., LIMA JUNIOR, F. de M., FERNANDES, D. O., RAMOS JUNIOR, E. U.
Other Authors: BÁRBARA THAÍS da FONSECA, UFMT; SIDNEI DOUGLAS CAVALIERI, CNPA; FERNANDA SATIE IKEDA, CPAMT; LUÍS HENRIQUE METZ, UFMT; FÉLIZ de MORAIS LIMA JUNIOR, UFMT; DIEGO ORTEGA FERNANDES, UFMT; EDISON ULISSES RAMOS JUNIOR, CNPSO.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2018-01-15
Subjects:Planta infestante, Milho, Erva daninha, Safra, Crotalária, Adubo verde, Cobertura do solo,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1085410
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