Termoterapia para o controle de fusarium oxysporum f. sp. zingiberi em rizomas de gengibre.

O Amarelo ou Murcha de Fusarium (F. oxysporum f. sp. zingiberi) vem assumindo grande importância na cultura do gengibre pela ausência de métodos eficientes de controle e utilização de rizomas-semente infectados no plantio. Este trabalho objetivou testar a termoterapia associada ao tratamento químico e biológico para a obtenção de rizomas-semente sadios. A termoterapia foi realizada em banho-maria, com temperatura de 45°C por 0, 60, 120 e 180 min. e a 50°C por 0, 10 e 20 min. As caldas utilizadas foram água, solução de tiofanato metílico e caldo fermentado por Bacilius subtilis. Dos rizomas tratados, parte foi plantada em vasos e mantida em casa-de-vegetação e parte foi plaqueada em meio de Komada para verificar a presença do fungo. Em laboratório foi possível observar que em água, o melhor controle foi obtido a 50°C por 10 minutos; em caldo fermentado e tiofanato metílico, a 45°C, destacando-se o tempo de 180 minutos. Plantas tratadas por 60 min. ou mais a 45°C apresentaram menores alturas em relação a testemunha, enquanto as tratadas por 10 ou 20 min a 50°C apresentam alturas iguais ou superiores. Quanto ao número de brotações, todos os tratamentos foram superiores ao controle. O uso da termoterapia mostra-se como uma opção ao controle da doença, havendo necessidade de mais estudos para a viabilização do uso prático da técnica.