Avaliação do potencial de uso de biofertilizante de esterco bovino resultante do sistema de manejo orgânico e convencional da produção de leite.
Objetivou-se avaliar o potencial de utilização como adubo orgânico do biofertilizante, resultante da biodigestão anaeróbica de dejetos de bovinos de leite, sob sistema orgânico (DBSO) e convencional (DBSC) de produção. Utilizaram-se oito protótipos de biodigestores abastecidos com os dejetos de bovinos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições para cada tratamento. Após o processo de biodigestão anaeróbica foram realizadas análises químicas, físico-químicas e biológicas, de acordo com a Resolução CONAMA 375/06. Os biofertilizantes oriundos de DBSO e DBSC apresentaram um teor de carbono mínimo para serem considerados fertilizantes orgânicos, com valores de 392,4 e 411,9 g kg-1, respectivamente. A biodigestão anaeróbica elevou o pH e reduziu a condutividade elétrica (CE) no material efluente, apresentando diferença estatística entre os dois tratamentos. Os teores de Mg, K e Fe foram superiores nos biofertilizantes de DBSO e os de Mn, Cu, Zn e Ba foram maiores nos biofertilizantes de DBSC. No biofertilizante oriundo de DBSC o teor de Cd ficou acima do permitido por lei para fertilizantes orgânicos. Portanto, os sistemas de produção de leite influenciam nas características químicas e físico-químicas do biofertilizante produzido. O esterco produzido por bovinos sob sistema orgânico de produção de leite demonstrou maior potencial de uso como adubo orgânico quando comparado ao esterco oriundo do manejo convencional.
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Published: |
2017-11-23
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dig-alice-doc-10805602017-11-23T23:19:51Z Avaliação do potencial de uso de biofertilizante de esterco bovino resultante do sistema de manejo orgânico e convencional da produção de leite. MATOS, C. F. PINHEIRO, E. F. M. PAES, J. L. LIMA, E. CAMPOS, D. V. B. de CAMILA F. MATOS, UFRRJ; ÉRIKA FLÁVIA M. PINHEIRO, UFRRJ; JULIANA L. PAES, UFRRJ; EDUARDO LIMA, UFRRJ; DAVID VILAS BOAS DE CAMPOS, CNPS. Adubação orgânica Resíduos agrícolas Tratamento de dejetos animais. Biodigestor. Objetivou-se avaliar o potencial de utilização como adubo orgânico do biofertilizante, resultante da biodigestão anaeróbica de dejetos de bovinos de leite, sob sistema orgânico (DBSO) e convencional (DBSC) de produção. Utilizaram-se oito protótipos de biodigestores abastecidos com os dejetos de bovinos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições para cada tratamento. Após o processo de biodigestão anaeróbica foram realizadas análises químicas, físico-químicas e biológicas, de acordo com a Resolução CONAMA 375/06. Os biofertilizantes oriundos de DBSO e DBSC apresentaram um teor de carbono mínimo para serem considerados fertilizantes orgânicos, com valores de 392,4 e 411,9 g kg-1, respectivamente. A biodigestão anaeróbica elevou o pH e reduziu a condutividade elétrica (CE) no material efluente, apresentando diferença estatística entre os dois tratamentos. Os teores de Mg, K e Fe foram superiores nos biofertilizantes de DBSO e os de Mn, Cu, Zn e Ba foram maiores nos biofertilizantes de DBSC. No biofertilizante oriundo de DBSC o teor de Cd ficou acima do permitido por lei para fertilizantes orgânicos. Portanto, os sistemas de produção de leite influenciam nas características químicas e físico-químicas do biofertilizante produzido. O esterco produzido por bovinos sob sistema orgânico de produção de leite demonstrou maior potencial de uso como adubo orgânico quando comparado ao esterco oriundo do manejo convencional. 2017-11-23T23:19:44Z 2017-11-23T23:19:44Z 2017-11-23 2017 2018-01-04T11:11:11Z Artigo de periódico Revista Virtual de Química, Niterói, v. 9, n. 5, p. 1957-1969, set./out. 2017. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1080560 http://dx.doi.org/10.21577/1984-6835.20170115 pt_BR por openAccess |
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Objetivou-se avaliar o potencial de utilização como adubo orgânico do biofertilizante, resultante da biodigestão anaeróbica de dejetos de bovinos de leite, sob sistema orgânico (DBSO) e convencional (DBSC) de produção. Utilizaram-se oito protótipos de biodigestores abastecidos com os dejetos de bovinos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 4 repetições para cada tratamento. Após o processo de biodigestão anaeróbica foram realizadas análises químicas, físico-químicas e biológicas, de acordo com a Resolução CONAMA 375/06. Os biofertilizantes oriundos de DBSO e DBSC apresentaram um teor de carbono mínimo para serem considerados fertilizantes orgânicos, com valores de 392,4 e 411,9 g kg-1, respectivamente. A biodigestão anaeróbica elevou o pH e reduziu a condutividade elétrica (CE) no material efluente, apresentando diferença estatística entre os dois tratamentos. Os teores de Mg, K e Fe foram superiores nos biofertilizantes de DBSO e os de Mn, Cu, Zn e Ba foram maiores nos biofertilizantes de DBSC. No biofertilizante oriundo de DBSC o teor de Cd ficou acima do permitido por lei para fertilizantes orgânicos. Portanto, os sistemas de produção de leite influenciam nas características químicas e físico-químicas do biofertilizante produzido. O esterco produzido por bovinos sob sistema orgânico de produção de leite demonstrou maior potencial de uso como adubo orgânico quando comparado ao esterco oriundo do manejo convencional. |
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