Variação sazonal de teores de clorofila para cultivares Quênia e Tamani no bioma Amazônia.
O teor de clorofila na folha é utilizado para predizer o nível nutricional de nitrogênio em plantas. As condições de rebrotação (manejo do pastejo) podem exercer influência nestes teores. Em função disso, objetivou-se avaliar respostas fisiológicas em pastagens de Panicum maximum cv. Quênia e Tamani, sob diferentes intensidades de pastejo em função de interceptação luminosa pelo dossel (95% IL pré-pastejo). O experimento foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, no bioma Amazônia. As avaliações foram realizadas em meados de cada estação (primavera e verão) de 2015. O experimento seguiu um delineamento em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial (2 x 2), com dois cultivares (Tamani e Quênia) e duas intensidades de pastejo (resíduo de 15 e 25 cm para Tamani; 20 e 35 cm para Quênia) em três repetições, totalizando 12 unidades experimentais, cada uma medindo 120 m2. A técnica de ?mob-grazing? foi usada para a realização dos pastejos, empregando-se grupos de animais para desfolhações por períodos curtos (duração de 4 a 20 horas), mimetizando um cenário de pastejo intermitente. A mensuração de teor de clorofila foliar foi realizada com equipamento clorofiLog (SPAD) no pré pastejo, entre 08:30 e 11:00 horas da manhã. Foram avaliados seis perfilhos por parcela. Em cada perfilho, a avaliação foi feita na folha mais jovem completamente expandida. Os dados foram analisados utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância, utilizando o procedimento MIXED do SAS® e a comparação de médias foi realizada ao nível de significância de 5%. A variável clorofila A obteve efeito significativo (p=0,0025) para estação do ano, com maior valor na primavera (31,07 μg cm2), quando comparada ao verão (26,64 μg cm2), cultivar e intensidade de manejo apresentaram média 28,86μg cm2. A clorofila B (p=0,0120)e clorofila total (p=0,0283) apresentaram interação significativa entre cultivar e estação. A cultivar Quênia apresentou maior valor de clorofila B durante a primavera (9,09 μg cm2) e menor no verão (6,42 μg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila B entre as estações foi 5,63 μg cm2. Para clorofila total, a cultivar Quênia apresentou maior valor durante a primavera (42,64μg cm2) e menor no verão (33,47μg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila total entre as estações foi 33,05μg cm2. As leituras efetuadas podem ser um indicador do potencial fotossintético em relação ao efeito da intensidade de manejo. No presente estudo, as intensidades de manejo utilizadas não causaram diferenças nos teores de clorofila, isso sugere que o potencial fotossintético de Tamani e Quênia se mantiveram semelhantes.
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2017-02-24
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dig-alice-doc-10656142017-08-16T04:14:47Z Variação sazonal de teores de clorofila para cultivares Quênia e Tamani no bioma Amazônia. CAVALLI, J. SANTOS, M. L. dos HOLSCHUCH, S. G. CAVALCANTE, J. A. V. ARAGÃO, L. S. SILVA, A. PEREIRA, D. H. PEDREIRA, B. C. e JOSIANA CAVALLI, UFMT-SINOP; MARIELY LOPES DOS SANTOS, UFMT-SINOP; SOLANGE GARCIA HOLSCHUCH, USP-ESALQ; JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA CAVALCANTE, UFMT-SINOP; LIDIANY SAMPAIO ARAGÃO, UFMT-SINOP; ANGÉLICA DA SILVA, UFMT-SINOP; DALTON HENRIQUE PEREIRA, UFMT-SINOP; BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA, CPAMT. Manejo do pastejo Leitura SPAD Kjedahl Panicum maximum O teor de clorofila na folha é utilizado para predizer o nível nutricional de nitrogênio em plantas. As condições de rebrotação (manejo do pastejo) podem exercer influência nestes teores. Em função disso, objetivou-se avaliar respostas fisiológicas em pastagens de Panicum maximum cv. Quênia e Tamani, sob diferentes intensidades de pastejo em função de interceptação luminosa pelo dossel (95% IL pré-pastejo). O experimento foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, no bioma Amazônia. As avaliações foram realizadas em meados de cada estação (primavera e verão) de 2015. O experimento seguiu um delineamento em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial (2 x 2), com dois cultivares (Tamani e Quênia) e duas intensidades de pastejo (resíduo de 15 e 25 cm para Tamani; 20 e 35 cm para Quênia) em três repetições, totalizando 12 unidades experimentais, cada uma medindo 120 m2. A técnica de ?mob-grazing? foi usada para a realização dos pastejos, empregando-se grupos de animais para desfolhações por períodos curtos (duração de 4 a 20 horas), mimetizando um cenário de pastejo intermitente. A mensuração de teor de clorofila foliar foi realizada com equipamento clorofiLog (SPAD) no pré pastejo, entre 08:30 e 11:00 horas da manhã. Foram avaliados seis perfilhos por parcela. Em cada perfilho, a avaliação foi feita na folha mais jovem completamente expandida. Os dados foram analisados utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância, utilizando o procedimento MIXED do SAS® e a comparação de médias foi realizada ao nível de significância de 5%. A variável clorofila A obteve efeito significativo (p=0,0025) para estação do ano, com maior valor na primavera (31,07 μg cm2), quando comparada ao verão (26,64 μg cm2), cultivar e intensidade de manejo apresentaram média 28,86μg cm2. A clorofila B (p=0,0120)e clorofila total (p=0,0283) apresentaram interação significativa entre cultivar e estação. A cultivar Quênia apresentou maior valor de clorofila B durante a primavera (9,09 μg cm2) e menor no verão (6,42 μg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila B entre as estações foi 5,63 μg cm2. Para clorofila total, a cultivar Quênia apresentou maior valor durante a primavera (42,64μg cm2) e menor no verão (33,47μg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila total entre as estações foi 33,05μg cm2. As leituras efetuadas podem ser um indicador do potencial fotossintético em relação ao efeito da intensidade de manejo. No presente estudo, as intensidades de manejo utilizadas não causaram diferenças nos teores de clorofila, isso sugere que o potencial fotossintético de Tamani e Quênia se mantiveram semelhantes. Resumos da XXV Reunião da Associação Latino-Americana de Produção Animal, Recife, nov. 2016. Títulos equivalentes Archivos Latinoamericanos de Producción Animal. 2017-02-24T11:11:11Z 2017-02-24T11:11:11Z 2017-02-24 2016 2017-02-24T11:11:11Z Parte de livro Arquivos Latino-Americanos de Produção Animal, v. 24, supl. 1, p. 245-246, 2016. ID. 647-1. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1065614 pt_BR por openAccess |
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O teor de clorofila na folha é utilizado para predizer o nível nutricional de nitrogênio em plantas. As condições de rebrotação (manejo do pastejo) podem exercer influência nestes teores. Em função disso, objetivou-se avaliar respostas fisiológicas em pastagens de Panicum maximum cv. Quênia e Tamani, sob diferentes intensidades de pastejo em função de interceptação luminosa pelo dossel (95% IL pré-pastejo). O experimento foi realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop - MT, no bioma Amazônia. As avaliações foram realizadas em meados de cada estação (primavera e verão) de 2015. O experimento seguiu um delineamento em blocos completos casualizados, em arranjo fatorial (2 x 2), com dois cultivares (Tamani e Quênia) e duas intensidades de pastejo (resíduo de 15 e 25 cm para Tamani; 20 e 35 cm para Quênia) em três repetições, totalizando 12 unidades experimentais, cada uma medindo 120 m2. A técnica de ?mob-grazing? foi usada para a realização dos pastejos, empregando-se grupos de animais para desfolhações por períodos curtos (duração de 4 a 20 horas), mimetizando um cenário de pastejo intermitente. A mensuração de teor de clorofila foliar foi realizada com equipamento clorofiLog (SPAD) no pré pastejo, entre 08:30 e 11:00 horas da manhã. Foram avaliados seis perfilhos por parcela. Em cada perfilho, a avaliação foi feita na folha mais jovem completamente expandida. Os dados foram analisados utilizando o método de modelos mistos com estrutura paramétrica especial na matriz de covariância, utilizando o procedimento MIXED do SAS® e a comparação de médias foi realizada ao nível de significância de 5%. A variável clorofila A obteve efeito significativo (p=0,0025) para estação do ano, com maior valor na primavera (31,07 μg cm2), quando comparada ao verão (26,64 μg cm2), cultivar e intensidade de manejo apresentaram média 28,86μg cm2. A clorofila B (p=0,0120)e clorofila total (p=0,0283) apresentaram interação significativa entre cultivar e estação. A cultivar Quênia apresentou maior valor de clorofila B durante a primavera (9,09 μg cm2) e menor no verão (6,42 μg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila B entre as estações foi 5,63 μg cm2. Para clorofila total, a cultivar Quênia apresentou maior valor durante a primavera (42,64μg cm2) e menor no verão (33,47μg cm2). Para a cultivar Tamani a média de clorofila total entre as estações foi 33,05μg cm2. As leituras efetuadas podem ser um indicador do potencial fotossintético em relação ao efeito da intensidade de manejo. No presente estudo, as intensidades de manejo utilizadas não causaram diferenças nos teores de clorofila, isso sugere que o potencial fotossintético de Tamani e Quênia se mantiveram semelhantes. |
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JOSIANA CAVALLI, UFMT-SINOP; MARIELY LOPES DOS SANTOS, UFMT-SINOP; SOLANGE GARCIA HOLSCHUCH, USP-ESALQ; JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA CAVALCANTE, UFMT-SINOP; LIDIANY SAMPAIO ARAGÃO, UFMT-SINOP; ANGÉLICA DA SILVA, UFMT-SINOP; DALTON HENRIQUE PEREIRA, UFMT-SINOP; BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA, CPAMT. |
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