Comparação de eficiência econômica entre métodos de propagação vegetativa de Coffea canephora in vitro e campo.
Coffea canephora é uma espécie de café rústica, tolerante à seca e resistentes a doenças que comumente afetam C. arabica. Ele contribui para cerca de 35% da produção mundial de café e é vantajoso para a indústria do café solúvel. Propagação de C. canephora por sementes é indesejável porque este método resulta em alta heterozigose e grande variabilidade genética entre as populações. Sua propagação vegetativa é uma alternativa para evitar esse problema e tem sido alcançado com sucesso por ambos métodos in vitro e de campo, principalmente por embriogênese somática e enraizamento de estacas, respectivamente. O objetivo deste estudo foi abordar a viabilidade das duas formas de propagação, comparando o custo e o tempo para a produção de novas mudas e número de mudas produzidas em cada sistema de propagação. Tendo como resultado o custo final de uma plântula produzida sob condições in vitro é de US$- 0.23, enquanto que em condições de campo é de US$-0.12, recursos humanos sendo o mais alto custo em ambos os sistemas. O todo em processo in vitro leva 465 dias, em comparação com 345 dias tomadas nos procedimentos de campo, a aclimatação de mudas, sendo a atividade mais longa do processo in vitro. No entanto, uma única planta dá origem a 20.131,8 plântulas através do sistema in vitro, e apenas 180,2 plântulas por meio do sistema de campo. A propagação de C. canephora por embriogênese somática é mais caro e demora mais tempo do que a propagação de enraizamento das estacas, apesar do fato de que o primeiro permite a produção de muito mais plântulas por planta matriz. In vitro, os procedimentos podem ser mais eficientes apenas quando o número de plantas de matriz é restritivo, como no caso do lançamento de novas cultivares.
Main Authors: | , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2016-03-15
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Subjects: | Embriogênese Somática, Estaquia., Coffea Canephora., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1041081 |
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Summary: | Coffea canephora é uma espécie de café rústica, tolerante à seca e resistentes a doenças que comumente afetam C. arabica. Ele contribui para cerca de 35% da produção mundial de café e é vantajoso para a indústria do café solúvel. Propagação de C. canephora por sementes é indesejável porque este método resulta em alta heterozigose e grande variabilidade genética entre as populações. Sua propagação vegetativa é uma alternativa para evitar esse problema e tem sido alcançado com sucesso por ambos métodos in vitro e de campo, principalmente por embriogênese somática e enraizamento de estacas, respectivamente. O objetivo deste estudo foi abordar a viabilidade das duas formas de propagação, comparando o custo e o tempo para a produção de novas mudas e número de mudas produzidas em cada sistema de propagação. Tendo como resultado o custo final de uma plântula produzida sob condições in vitro é de US$- 0.23, enquanto que em condições de campo é de US$-0.12, recursos humanos sendo o mais alto custo em ambos os sistemas. O todo em processo in vitro leva 465 dias, em comparação com 345 dias tomadas nos procedimentos de campo, a aclimatação de mudas, sendo a atividade mais longa do processo in vitro. No entanto, uma única planta dá origem a 20.131,8 plântulas através do sistema in vitro, e apenas 180,2 plântulas por meio do sistema de campo. A propagação de C. canephora por embriogênese somática é mais caro e demora mais tempo do que a propagação de enraizamento das estacas, apesar do fato de que o primeiro permite a produção de muito mais plântulas por planta matriz. In vitro, os procedimentos podem ser mais eficientes apenas quando o número de plantas de matriz é restritivo, como no caso do lançamento de novas cultivares. |
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