Avaliação de resistência de novas cultivares de café arábica à ferrugem (Hemileia vastatrix) provenientes do Programa de Melhoramento Genético da Fundação Procafé.

Atualmente, na cultura do café, a ferrugem é a doença mais importante e a que causa maiores perdas na produção, variando de 20 a 50%, além de aumento expressivo nos custos de produção em anos de condições altamente favoráveis à sua ocorrência (Matiello & Almeida, 2006). Na década de 70, em virtude do aparecimento dessa doença e sua rápida dispersão nas lavouras do país, foi dada enorme ênfase a o melhoramento convencional para obtenção de cultivares resistentes. Por essa razão, programas de melhoramento foram iniciados no então IBC (Instituto Brasileiro de Café), Universidade Federal de Viçosa, Iapar, Universidade Federal de Lavras e Epamig (Medina Filho et al., 2008). Dando continuidade ao programa de melhoramento do IBC, a Fundação Procafé, criada em 2001, assumiu o banco de germoplasma, progredindo na seleção, inclusive buscando técnicas mais avançadas de melhoramento, visando à obtenção mais eficiente e rápida de novas variedades resistentes a ferrugem.