Viabilidade da enxertia em mandioca.

No sistema de produção da mandioca (Manihot esculenta Crantz) a principal via de propagação é assexuada. Entretanto, a transferência de genes via melhoramento genético clássico necessita de propagação sexuada, que é limitada pelo não florescimento de muitos genótipos. Por outro lado, a enxertia pode ser utilizada para induzir florescimento em acessos elite. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi verificar o pegamento da enxertia em mandioca.Utilizou-se enxertia de garfagem em fenda cheia, com diâmetro do caule entre 4 a 7 mm nos genótipos BRS Formosa e BGM0823 (M. esculenta) e BGM0528 ( M. flabellifolia), considerando os seguintes tratamentos: T1: auto enxertia BGM0823; T2: auto enxertia BGM0528; T3: auto enxertia BRS Formosa; T4: BRS Formosa sobre BGM0823; T5: BRS Formosa sobre BGM0528; T6:BGM0823sobre BRS Formosa; T7: BGM0528sobre BRS Formosa; T8: BGM0823sobre BGM0528; T9:BGM0528sobreBGM0823. O pegamento médio da enxertia foi de 65 %, embora houveram algumas combinações de copa/porta-enxerto com pegamento acima de 80 %. O uso da espécie M. flabellifolia mostrou-se mais eficiente apenas como porta-enxerto.

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Bibliographic Details
Main Authors: SOUZA, L. S., ALVES, A. A. C., OLIVEIRA, E. J. de
Other Authors: LEONARDO SILVA SOUZA, UFRB; ALFREDO AUGUSTO CUNHA ALVES, CNPMF; EDER JORGE DE OLIVEIRA, CNPMF.
Format: Parte de livro biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2015-12-03
Subjects:Mandioca, Reprodução vegetal, Porta enxerto, Cassava, Rootstocks,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1030605
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