Modelo conceitual para transferência de tecnologia na Embrapa: um esboço.

Este trabalho propõe resposta afirmativa à pergunta: é possível praticar as atividades de transferência de tecnologia (TT), a partir da Embrapa, segundo um único modelo conceitual, em face da pluralidade de situações sem que a atividade deve se desenvolver? A resposta baseia-se no emprego dos conceitos de capital financeiro, capital técnico, capital social e capital cultural, sendo este último inseparavelmente vinculado ao conceito de habitus. Adotantes de tecnologias são considerados clientes - potenciais ou efetivos. Cada tecnologia ofertada carrega consigo a exigência de algum arranjo dessas formas de capital, que pode ou não corresponder à sua disponibilidade para os clientes. Cada tecnologia ofertada classifica os clientes potenciais em função de sua capacidade de adotá-la, tanto quanto, na perspectiva oposta, cada cliente potencial classifica as tecnologias ofertadas em função da sua posse ou seu acesso àqueles capitais e das exigências que elas lhe apresentam.

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Bibliographic Details
Main Author: CAVALCANTI, A. R.
Other Authors: ALBERTO ROSEIRO CAVALCANTI, SGE.
Format: Livros biblioteca
Language:pt_BR
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Published: 2015-08-31
Subjects:Capital técnico, Capital social, Capital cultural, Habitus, Transferência de tecnologia,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1022979
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Summary:Este trabalho propõe resposta afirmativa à pergunta: é possível praticar as atividades de transferência de tecnologia (TT), a partir da Embrapa, segundo um único modelo conceitual, em face da pluralidade de situações sem que a atividade deve se desenvolver? A resposta baseia-se no emprego dos conceitos de capital financeiro, capital técnico, capital social e capital cultural, sendo este último inseparavelmente vinculado ao conceito de habitus. Adotantes de tecnologias são considerados clientes - potenciais ou efetivos. Cada tecnologia ofertada carrega consigo a exigência de algum arranjo dessas formas de capital, que pode ou não corresponder à sua disponibilidade para os clientes. Cada tecnologia ofertada classifica os clientes potenciais em função de sua capacidade de adotá-la, tanto quanto, na perspectiva oposta, cada cliente potencial classifica as tecnologias ofertadas em função da sua posse ou seu acesso àqueles capitais e das exigências que elas lhe apresentam.