Evapotranspiração de referência (ETo) pelos métodos de Penman-Monteith (PM) e Hargreaves-Samani (HS) para 5 localidades.
Os valores apresentados de evapotranspiração de referência (ETo) são provenientes de 5 localidades (Barreiras – BA; Brasília – DF; Cristalina – GO; João Pinheiro – MG; Unaí – MG) em 3 anos (repetições), para o período de 01 de fevereiro a 11 de junho. Essas localidades são representativas de regiões com grandes áreas servidas pelo sistema de irrigação por pivôs centrais. Isso corresponde ao período do plantio da cultura do milho irrigado. Os métodos de obtenção de ETo foram os de Penman-Monteith (PM) e Hargreaves-Samani (HS). Nos três anos avaliados, no período de 01/02 a 11/06, pelo método de Penman-Monteith, os valores de ETo variaram de 1,21 até 5,91 mm dia-1, em Barreiras; de 1,57 a 6,36 mm dia-1, em Brasília; de 0,94 a 5,75 mm dia-1, em Cristalina; de 1,11 a 6,52 mm dia-1, em João Pinheiro; e de 0,92 a 6,23 mm dia-1, em Unaí. E os valores médios nesse período foram de 3,91; 3,85; 3,61; 4,03 e 4,21 mm dia-1, respectivamente. Já pelo método de Hargreaves-Samani, os valores variaram de 2,94 a 6,31 mm dia-1, em Barreiras; de 2,42 a 6,21 mm dia-1, em Brasília; de 1,66 a 5,60 mm dia-1, em Cristalina; de 1,48 a 5,79 mm dia-1, em João Pinheiro; e de 1,48 a 7,36 mm dia-1, em Unaí. E os valores médios nesse período foram de 4,94; 4,55; 3,81; 3,98 e 5,01 mm dia-1, respectivamente. De modo geral, observa-se que o método HS sempre superestima os valores de ETo em relação aos de PM, em todas as 5 localidades. E pelos dois métodos (PM e HS), a média da ETo foi maior em Unaí (4,21 e 5,01 mm dia-1, respectivamente) e a menor em Cristalina (3,61 e 3,81 mm dia-1, respectivamente). A estimativa de ETo por HS comparada com PM foi mais coerente em Cristalina e João Pinheiro, em todos os três anos analisados. Em Barreiras e Unaí houve maior desvio entre os valores de ETo em cada um dos três anos, embora em Unaí houve melhor compensação com valores subestimados de ETo pelo método de HS, principalmente no segundo e terceiro anos avaliados. Em Brasília, apenas no primeiro ano analisado (2017) a estimativa foi melhor. Embora possa servir o método HS para prever ETo para fazer manejo de irrigação, por apresentar valores pouco mais elevados do que o método PM, o que denota maior segurança no cálculo da lâmina líquida de irrigação, também é um método que requer menor número de variáveis climáticas e pode ser calibrado para cada região específica.
Main Authors: | , , |
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Format: | dados climáticos processados biblioteca |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Redape
2023
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Subjects: | Agricultural Sciences, Earth and Environmental Sciences, evapotranspiração, irrigação por pivô central, milho, evapotranspiration, |
Online Access: | https://doi.org/10.48432/TDOX3W |
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Summary: | Os valores apresentados de evapotranspiração de referência (ETo) são provenientes de 5 localidades (Barreiras – BA; Brasília – DF; Cristalina – GO; João Pinheiro – MG; Unaí – MG) em 3 anos (repetições), para o período de 01 de fevereiro a 11 de junho. Essas localidades são representativas de regiões com grandes áreas servidas pelo sistema de irrigação por pivôs centrais. Isso corresponde ao período do plantio da cultura do milho irrigado. Os métodos de obtenção de ETo foram os de Penman-Monteith (PM) e Hargreaves-Samani (HS). Nos três anos avaliados, no período de 01/02 a 11/06, pelo método de Penman-Monteith, os valores de ETo variaram de 1,21 até 5,91 mm dia-1, em Barreiras; de 1,57 a 6,36 mm dia-1, em Brasília; de 0,94 a 5,75 mm dia-1, em Cristalina; de 1,11 a 6,52 mm dia-1, em João Pinheiro; e de 0,92 a 6,23 mm dia-1, em Unaí. E os valores médios nesse período foram de 3,91; 3,85; 3,61; 4,03 e 4,21 mm dia-1, respectivamente. Já pelo método de Hargreaves-Samani, os valores variaram de 2,94 a 6,31 mm dia-1, em Barreiras; de 2,42 a 6,21 mm dia-1, em Brasília; de 1,66 a 5,60 mm dia-1, em Cristalina; de 1,48 a 5,79 mm dia-1, em João Pinheiro; e de 1,48 a 7,36 mm dia-1, em Unaí. E os valores médios nesse período foram de 4,94; 4,55; 3,81; 3,98 e 5,01 mm dia-1, respectivamente. De modo geral, observa-se que o método HS sempre superestima os valores de ETo em relação aos de PM, em todas as 5 localidades. E pelos dois métodos (PM e HS), a média da ETo foi maior em Unaí (4,21 e 5,01 mm dia-1, respectivamente) e a menor em Cristalina (3,61 e 3,81 mm dia-1, respectivamente). A estimativa de ETo por HS comparada com PM foi mais coerente em Cristalina e João Pinheiro, em todos os três anos analisados. Em Barreiras e Unaí houve maior desvio entre os valores de ETo em cada um dos três anos, embora em Unaí houve melhor compensação com valores subestimados de ETo pelo método de HS, principalmente no segundo e terceiro anos avaliados. Em Brasília, apenas no primeiro ano analisado (2017) a estimativa foi melhor. Embora possa servir o método HS para prever ETo para fazer manejo de irrigação, por apresentar valores pouco mais elevados do que o método PM, o que denota maior segurança no cálculo da lâmina líquida de irrigação, também é um método que requer menor número de variáveis climáticas e pode ser calibrado para cada região específica. |
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