Esterilidade sexual induzida no Araecerus fasciculatus (De Geer) pelo apholate

Insetos récem-nascidos, criados em laboratório foram separados por sexo. As femeas foram deixadas sem tratamento e os machos receberam 3 tratamentos diferentes: água, soluçao de Apholate a 0,05 por cento e a 0,1 por cento, constituindo 3 grupos. As femeas, depois de passarem por prova de fecundidade foram entao acasaladas com machos dos 3 grupos. Mantidos em placas de plástico sobre graos de café, todos os insetos foram retirados após 35 dias. As caixas, com graos de café, ficaram sob observaçao e os indivíduos que apareciam eram contados. Este tipo de experimento foi realizado duas vezes em condiçoes muito semelhantes. Na contagem final do número de insetos nascidos, efetuado 150 dias após ao acasalamento, os seguintes resultados foram obtidos; no primeiro experimento, do total de 192 insetos nascidos nos 3 grupos, 76 por cento correspondia ao grupo controle; 20 por cento ao grupo tratado com Apholate a 0,05 por cento; e 4 por cento ao grupo tratado com Apholate a 0,1 por cento. No segundo experimento, as porcentagens foram de 58 por cento para o grupo controle; 35 por cento para o grupo tratado com Apholate a 0,05 por cento e 7 por cento para o grupo tratado com Apholate a 0,1 por cento, sobre um total de 143 insetos nascidos nos 3 grupos. Em conclusao o esterilizante usado na concentraçao de 0,1 por cento atuou de forma mais eficiente do que na concentraçao de 0,05 por cento. Entretanto, um fator que nao pode ser controlado nos experimentos foi o da mortalidade entre os machos tratados com esterilizantes, maior no grupo de 0,1 por cento, do que no de 0,05 por cento de Apholate, indicando que em concentraçoes mais altas o produto tem um efeito inseticida. Experiencias a esse respeito estao sendo realizadas