Produção de tomate e concentrações de potássio no solo e na planta influenciadas por fertirrigação com potássio

Plantas de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) cv. Santa Clara foram cultivadas em solo argiloso contendo 46 mg dm-3 de K disponível (Mehlich 1), para avaliar os efeitos de doses de potássio, aplicadas na água de irrigação, por gotejamento, sobre a produção de frutos, e para determinar as concentrações críticas desse nutriente no solo e nos pecíolos. Foram utilizadas seis doses de K (0, 48, 119, 189, 259 e 400 kg ha-1), no desenho experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. As concentrações de K no solo e na planta foram determinadas em dois estádios do desenvolvimento do tomateiro (no início do florescimento do segundo e quarto cachos). As produções total, comercial e ponderada aumentaram com o aumento das doses de K, atingindo os seus máximos de 86,4, 73,4 e 54,9 t ha-1 nas doses de K correspondentes a 198, 194 e 125 kg ha-1, respectivamente. Na primeira data de amostragem, as concentrações de K no solo associadas às máximas produções comerciais e ponderada foram 92 e 68 mg dm-3, respectivamente. As concentrações de K nas matérias secas dos pecíolos, nas amostragens realizadas nos florescimentos do segundo e quarto cacho, associadas com a máxima produção ponderada de frutos, foram de 10,30 e 7,30 dag kg-1, respectivamente.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Fontes, Paulo Cezar Rezende, Sampaio, Regynaldo Arruda, Mantovani, Everaldo Chartuni
Format: Digital revista
Language:eng
Published: Pesquisa Agropecuaria Brasileira 2000
Online Access:https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/5823
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Plantas de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) cv. Santa Clara foram cultivadas em solo argiloso contendo 46 mg dm-3 de K disponível (Mehlich 1), para avaliar os efeitos de doses de potássio, aplicadas na água de irrigação, por gotejamento, sobre a produção de frutos, e para determinar as concentrações críticas desse nutriente no solo e nos pecíolos. Foram utilizadas seis doses de K (0, 48, 119, 189, 259 e 400 kg ha-1), no desenho experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. As concentrações de K no solo e na planta foram determinadas em dois estádios do desenvolvimento do tomateiro (no início do florescimento do segundo e quarto cachos). As produções total, comercial e ponderada aumentaram com o aumento das doses de K, atingindo os seus máximos de 86,4, 73,4 e 54,9 t ha-1 nas doses de K correspondentes a 198, 194 e 125 kg ha-1, respectivamente. Na primeira data de amostragem, as concentrações de K no solo associadas às máximas produções comerciais e ponderada foram 92 e 68 mg dm-3, respectivamente. As concentrações de K nas matérias secas dos pecíolos, nas amostragens realizadas nos florescimentos do segundo e quarto cacho, associadas com a máxima produção ponderada de frutos, foram de 10,30 e 7,30 dag kg-1, respectivamente.