O uso da kinesio taping no tratamento da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral fase aguda
RESUMO Objetivo comparar os resultados da reabilitação da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda, com e sem o uso da Kinesio Taping. Métodos estudo experimental caso e controle com 46 pacientes com paralisia facial pós-acidente vascular cerebral, distribuídos em dois grupos de forma randomizada, para a reabilitação da mímica facial: o grupo caso realizou terapia miofuncional orofacial e fez uso da Kinesio Taping nos músculos zigomáticos maior e menor e o grupo controle apenas terapia miofuncional orofacial. Para avaliação da paralisia facial, foi utilizada a escala de House e Brackmann e o protocolo de incompetência do movimento para as medições da face. Todos os participantes realizaram 12 dias de intervenção fonoaudiológica para a reabilitação da mímica facial. Para análise, considerou-se a incompetência do movimento por meio das medidas da face e o grau de comprometimento da paralisia facial e foi verificado se a idade poderia ter influenciado os resultados. Foram realizadas análises de associação e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados os dois grupos apresentaram melhora da assimetria facial após intervenção fonoaudiológica, a incompetência do movimento foi menor em todas as medidas da face e a melhora da gravidade da paralisia facial foi semelhante, sem diferença estatística entre os tratamentos. Conclusão tanto a terapia miofuncional orofacial exclusiva, como associada ao uso da Kinesio Taping, são estratégias terapêuticas que promovem melhora da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Academia Brasileira de Audiologia
2021
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oai:scielo:S2317-643120210001003162021-09-02O uso da kinesio taping no tratamento da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral fase agudaBarreto,Simone RosaMourão,Aline MansuetoChaves,Tatiana SimõesVicente,Laelia Cristina Caseiro Paralisia facial Kinesio Acidente Vascular Cerebral Reabilitação Fonoaudiologia RESUMO Objetivo comparar os resultados da reabilitação da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda, com e sem o uso da Kinesio Taping. Métodos estudo experimental caso e controle com 46 pacientes com paralisia facial pós-acidente vascular cerebral, distribuídos em dois grupos de forma randomizada, para a reabilitação da mímica facial: o grupo caso realizou terapia miofuncional orofacial e fez uso da Kinesio Taping nos músculos zigomáticos maior e menor e o grupo controle apenas terapia miofuncional orofacial. Para avaliação da paralisia facial, foi utilizada a escala de House e Brackmann e o protocolo de incompetência do movimento para as medições da face. Todos os participantes realizaram 12 dias de intervenção fonoaudiológica para a reabilitação da mímica facial. Para análise, considerou-se a incompetência do movimento por meio das medidas da face e o grau de comprometimento da paralisia facial e foi verificado se a idade poderia ter influenciado os resultados. Foram realizadas análises de associação e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados os dois grupos apresentaram melhora da assimetria facial após intervenção fonoaudiológica, a incompetência do movimento foi menor em todas as medidas da face e a melhora da gravidade da paralisia facial foi semelhante, sem diferença estatística entre os tratamentos. Conclusão tanto a terapia miofuncional orofacial exclusiva, como associada ao uso da Kinesio Taping, são estratégias terapêuticas que promovem melhora da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral.info:eu-repo/semantics/openAccessAcademia Brasileira de AudiologiaAudiology - Communication Research v.26 20212021-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312021000100316pt10.1590/2317-6431-2021-2462 |
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