Classificação de risco de transmissão de doenças imunopreveníveis a partir de indicadores de coberturas vacinais nos municípios brasileiros

Resumo OBJETIVO: descrever a classificação de risco de doenças imunopreveníveis nos municípios brasileiros. MÉTODOS: estudo epidemiológico descritivo com dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) para 2014; os indicadores de coberturas vacinais foram utilizados para classificar o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis nos municípios. RESULTADOS: dos 5.570 municípios brasileiros, 12,0% foram classificados como de risco muito baixo, 29,6% de risco baixo, 2,2% de risco médio, 54,3% de risco alto e 1,8% de risco muito alto. Conclusão: a vigilância das coberturas vacinais permitiu identificar a maioria dos municípios em situação de alto risco e a minoria das crianças vivendo em municípios com cobertura adequada; a vigilância das coberturas utilizando indicadores pactuados no Sistema Único de Saúde (SUS) oferece nova ferramenta para identificação de áreas prioritárias, onde as ações poderão ter maiores chances de acerto pelos gestores e melhorar a qualidade e o sucesso do PNI.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Braz,Rui Moreira, Domingues,Carla Magda Allan S., Teixeira,Antônia Maria da Silva, Luna,Expedito José de Albuquerque
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde do Brasil 2016
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222016000400745
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Resumo OBJETIVO: descrever a classificação de risco de doenças imunopreveníveis nos municípios brasileiros. MÉTODOS: estudo epidemiológico descritivo com dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) para 2014; os indicadores de coberturas vacinais foram utilizados para classificar o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis nos municípios. RESULTADOS: dos 5.570 municípios brasileiros, 12,0% foram classificados como de risco muito baixo, 29,6% de risco baixo, 2,2% de risco médio, 54,3% de risco alto e 1,8% de risco muito alto. Conclusão: a vigilância das coberturas vacinais permitiu identificar a maioria dos municípios em situação de alto risco e a minoria das crianças vivendo em municípios com cobertura adequada; a vigilância das coberturas utilizando indicadores pactuados no Sistema Único de Saúde (SUS) oferece nova ferramenta para identificação de áreas prioritárias, onde as ações poderão ter maiores chances de acerto pelos gestores e melhorar a qualidade e o sucesso do PNI.