Significando o processo de viver a cirurgia de revascularização miocárdica: mudanças no estilo de vida

O estudo objetivou compreender como os pacientes significam seu processo de viver após a experiência cirúrgica de revascularização miocárdica. Será apresentada, neste artigo, uma categoria e sete subcategorias, que representam as mudanças significadas a partir dessa experiência, ou seja, as "consequências", componente do modelo paradigmático, segundo a Teoria Fundamentada nos Dados, método do estudo. Participaram, da coleta de dados, 23 sujeitos. As entrevistas foram semiestruturadas e ocorreram no período de outubro de 2010 a agosto de 2011. As mudanças significadas relacionam-se aos aspectos de vida social e sexual, trabalho, alimentação, atividade física e tratamento medicamentoso. Conclui-se que a experiência cirúrgica de revascularização incita o refletir e o (re)pensar o estilo de vida, apresenta limitações e dificuldades que desafiam adaptações nos hábitos cotidianos dos pacientes e familiares para um processo de viver mais saudável.

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Bibliographic Details
Main Authors: Callegaro,Giovana Dorneles, Koerich,Cintia, Lanzoni,Gabriela Marcellino de Melo, Baggio,Maria Aparecida, Erdmann,Alacoque Lorenzini
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472012000400019
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Summary:O estudo objetivou compreender como os pacientes significam seu processo de viver após a experiência cirúrgica de revascularização miocárdica. Será apresentada, neste artigo, uma categoria e sete subcategorias, que representam as mudanças significadas a partir dessa experiência, ou seja, as "consequências", componente do modelo paradigmático, segundo a Teoria Fundamentada nos Dados, método do estudo. Participaram, da coleta de dados, 23 sujeitos. As entrevistas foram semiestruturadas e ocorreram no período de outubro de 2010 a agosto de 2011. As mudanças significadas relacionam-se aos aspectos de vida social e sexual, trabalho, alimentação, atividade física e tratamento medicamentoso. Conclui-se que a experiência cirúrgica de revascularização incita o refletir e o (re)pensar o estilo de vida, apresenta limitações e dificuldades que desafiam adaptações nos hábitos cotidianos dos pacientes e familiares para um processo de viver mais saudável.