Contração muscular do assoalho pélvico de mulheres com incontinência urinária de esforço submetidas a exercícios e eletroterapia: um estudo randomizado

O estudo avaliou o efeito dos exercícios perineais (EP) associados ou não à eletroterapia em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE) quanto à contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Estudo longitudinal, do tipo experimental. Amostra composta por 71 mulheres com diagnóstico clínico de IUE divididas em três grupos: eletroterapia associada a exercícios (GEE, n=24), exercícios exclusivamente (GE, n=25) e controle (GC, n=22). Nos grupos experimentais foram realizadas 12 sessões com duração de 20 minutos cada e frequência de 2 vezes por semana. Mensurou-se a contração dos MAP por meio da avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) e perineômetro (PERI) pré e pós-intervenção. Os resultados apontam melhora da contração dos MAP para os grupos GEE e GE em relação ao GC conforme as médias de AFA (fibras I e II) e PERI (fibras I): AFA F I (∆%=11,99; p<0,001) e AFA F II (∆%=11,60; p<0,001) para o GEE; e para o GE AFA F I (∆%=4,75; p=0,021), AFA F II (∆%=2,93; p=0,002), PERI F I (∆%=29,94; p=0,012). Os exercícios foram eficazes na melhora da contração dos MAP em mulheres com IUE, sem diferença entre o grupo de eletroterapia mais exercícios em relação ao grupo de exercícios.

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Bibliographic Details
Main Authors: Beuttenmüller,Leila, Cader,Samária Ali, Macena,Raimunda Hermelinda Maia, Araujo,Nazete dos Santos, Nunes,Érica Feio Caneiro, Dantas,Estélio Henrique Martin
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502011000300002
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Description
Summary:O estudo avaliou o efeito dos exercícios perineais (EP) associados ou não à eletroterapia em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE) quanto à contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Estudo longitudinal, do tipo experimental. Amostra composta por 71 mulheres com diagnóstico clínico de IUE divididas em três grupos: eletroterapia associada a exercícios (GEE, n=24), exercícios exclusivamente (GE, n=25) e controle (GC, n=22). Nos grupos experimentais foram realizadas 12 sessões com duração de 20 minutos cada e frequência de 2 vezes por semana. Mensurou-se a contração dos MAP por meio da avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) e perineômetro (PERI) pré e pós-intervenção. Os resultados apontam melhora da contração dos MAP para os grupos GEE e GE em relação ao GC conforme as médias de AFA (fibras I e II) e PERI (fibras I): AFA F I (∆%=11,99; p<0,001) e AFA F II (∆%=11,60; p<0,001) para o GEE; e para o GE AFA F I (∆%=4,75; p=0,021), AFA F II (∆%=2,93; p=0,002), PERI F I (∆%=29,94; p=0,012). Os exercícios foram eficazes na melhora da contração dos MAP em mulheres com IUE, sem diferença entre o grupo de eletroterapia mais exercícios em relação ao grupo de exercícios.