Dinâmica de crescimento da abobrinha italiana em duas estações de cultivo

O objetivo deste trabalho foi quantificar os índices de crescimento, a produção e a distribuição de matéria seca da cultura da abobrinha italiana cultivada em substrato de casca de arroz in natura com solução nutritiva recirculante, em duas épocas de cultivo: primavera-verão de 2005 e verão-outono de 2006, caracterizadas, respectivamente, como períodos de alta e baixa disponibilidades de radiação solar. Cada tratamento correspondeu a uma época de amostragem, sendo a produção de matéria seca quantificada aos 0, 18, 32, 46 e 68 dias após o transplante (DAT) no cultivo de primavera-verão, e aos 0, 15, 29, 43 e 55 DAT no cultivo de verão-outono. A produção de matéria seca foi maior quando a disponibilidade de radiação solar foi mais elevada. Nessa situação (alta disponibilidade de radiação solar), os frutos caracterizaram-se como os maiores drenos da cultura, não ocorrendo o mesmo em condições de baixa disponibilidade de radiação solar. As taxas de crescimento (da cultura, dos frutos, dos órgãos vegetativos aéreos e relativa) também foram mais elevadas quando a radiação solar disponível foi mais elevada. A razão de área foliar e a área foliar específica apresentaram dinâmicas semelhantes à taxa de crescimento relativo, decrescendo com o decorrer do período de cultivo.

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Bibliographic Details
Main Authors: Strassburger,André Samuel, Peil,Roberta Marins Nogueira, Fonseca,Leandro Andrade da, Aumonde,Tiago Zanatta, Mauch,Carlos Rogério
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-86212011000200013
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Summary:O objetivo deste trabalho foi quantificar os índices de crescimento, a produção e a distribuição de matéria seca da cultura da abobrinha italiana cultivada em substrato de casca de arroz in natura com solução nutritiva recirculante, em duas épocas de cultivo: primavera-verão de 2005 e verão-outono de 2006, caracterizadas, respectivamente, como períodos de alta e baixa disponibilidades de radiação solar. Cada tratamento correspondeu a uma época de amostragem, sendo a produção de matéria seca quantificada aos 0, 18, 32, 46 e 68 dias após o transplante (DAT) no cultivo de primavera-verão, e aos 0, 15, 29, 43 e 55 DAT no cultivo de verão-outono. A produção de matéria seca foi maior quando a disponibilidade de radiação solar foi mais elevada. Nessa situação (alta disponibilidade de radiação solar), os frutos caracterizaram-se como os maiores drenos da cultura, não ocorrendo o mesmo em condições de baixa disponibilidade de radiação solar. As taxas de crescimento (da cultura, dos frutos, dos órgãos vegetativos aéreos e relativa) também foram mais elevadas quando a radiação solar disponível foi mais elevada. A razão de área foliar e a área foliar específica apresentaram dinâmicas semelhantes à taxa de crescimento relativo, decrescendo com o decorrer do período de cultivo.