A oxigenoterapia hiperbárica como terapia complementar no tratamento do transtorno do espectro do autismo

CONTEXTO: As Crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresentam alterações neuropsicológicas, com menor perfusão tecidual em algumas áreas cerebrais, podendo a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) reverter a sintomatologia. OBJETIVO: Analisar os efeitos da OHB como tratamento complementar no TEA. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura com base na análise de 4 artigos seleccionados em bases de dados científicas. RESULTADOS: A OHB demonstrou em 75% dos estudos analisados melhorias comportamentais, de aprendizagem e socialização, quando utilizada como coadjuvante no tratamento do TEA em crianças. A avaliação foi realizada através de escalas e relatos de pais. CONCLUSÕES: Os estudos analisados evidenciam que a OHB é eficaz na reversão de sintomatologia do TEA em crianças, quando utilizada como terapia coadjuvante. Conclui-se, a necessidade emergente de realização de novos estudos científicos na área da OHB como tratamento no TEA em crianças sintomáticas, com amostras mais alargadas, recorrendo a estudos experimentais com grupos de controlo, visando a elaboração de teorias fundamentadas sobre a eficácia do tratamento, para posterior orientação e implementação na prática clínica, baseada na evidência científica.

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Bibliographic Details
Main Authors: Ferreira,Luís, Câmara,Catarina, Melo,Carla, Moreira,Dorine, Ferreira,Maria
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental 2016
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602016000100006
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Description
Summary:CONTEXTO: As Crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresentam alterações neuropsicológicas, com menor perfusão tecidual em algumas áreas cerebrais, podendo a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) reverter a sintomatologia. OBJETIVO: Analisar os efeitos da OHB como tratamento complementar no TEA. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura com base na análise de 4 artigos seleccionados em bases de dados científicas. RESULTADOS: A OHB demonstrou em 75% dos estudos analisados melhorias comportamentais, de aprendizagem e socialização, quando utilizada como coadjuvante no tratamento do TEA em crianças. A avaliação foi realizada através de escalas e relatos de pais. CONCLUSÕES: Os estudos analisados evidenciam que a OHB é eficaz na reversão de sintomatologia do TEA em crianças, quando utilizada como terapia coadjuvante. Conclui-se, a necessidade emergente de realização de novos estudos científicos na área da OHB como tratamento no TEA em crianças sintomáticas, com amostras mais alargadas, recorrendo a estudos experimentais com grupos de controlo, visando a elaboração de teorias fundamentadas sobre a eficácia do tratamento, para posterior orientação e implementação na prática clínica, baseada na evidência científica.