Suporte social e aspectos ocupacionais do adulto jovem após acidente vascular cerebral

O objetivo do presente estudo foi analisar a relação entre percepção de suporte social e aspectos ocupacionais de adultos jovens após acidente vascular cerebral (AVC). Realizou-se um estudo descritivo transversal, em que também foram analisadas as relações entre a variável percepção de suporte social, Escala de Percepção do Suporte Social (Versão Adulto) - EPSUS-A e outras variáveis demográficas. Participaram da amostra 20 adultos jovens entre 18 e 45 anos com diagnóstico de AVC, 65% do sexo feminino, idade média 37,6 anos e escolaridade média de 9,35 anos de estudo. Os participantes deste estudo perceberam o suporte social positivo após o AVC. Observou-se a existência de associação significativa entre o retorno ao trabalho e a percepção de suporte social. Tais resultados podem indicar que a avaliação da percepção do suporte social baixo poderá identificar indivíduos com maiores dificuldades para o retorno ocupacional. Sendo a maioria dos participantes composto por mulheres em idade produtiva faz-se necessário pensar em programas de prevenção ao AVC para esta população.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Trad,Luciana Isabel de Almeida, Pereira,Ana Paula Almeida de, Baptista,Makilim Nunes
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde 2017
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000200015
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:O objetivo do presente estudo foi analisar a relação entre percepção de suporte social e aspectos ocupacionais de adultos jovens após acidente vascular cerebral (AVC). Realizou-se um estudo descritivo transversal, em que também foram analisadas as relações entre a variável percepção de suporte social, Escala de Percepção do Suporte Social (Versão Adulto) - EPSUS-A e outras variáveis demográficas. Participaram da amostra 20 adultos jovens entre 18 e 45 anos com diagnóstico de AVC, 65% do sexo feminino, idade média 37,6 anos e escolaridade média de 9,35 anos de estudo. Os participantes deste estudo perceberam o suporte social positivo após o AVC. Observou-se a existência de associação significativa entre o retorno ao trabalho e a percepção de suporte social. Tais resultados podem indicar que a avaliação da percepção do suporte social baixo poderá identificar indivíduos com maiores dificuldades para o retorno ocupacional. Sendo a maioria dos participantes composto por mulheres em idade produtiva faz-se necessário pensar em programas de prevenção ao AVC para esta população.