Incidência de lesão musculoesquelética sem trauma em atletas de handebol
O atleta competitivo muitas vezes apresenta lesões musculoesqueléticas, algumas de natureza não traumática. Habitualmente, tais lesões são atribuídas a fatores mecânicos. O presente estudo teve como objetivo estudar um grupo de atletas de handebol e verificar uma possível ação de fatores imune-inflamatórios e hormonais na gênese destas lesões. Procedeu-se à avaliação dos parâmetros laboratoriais, dosando-se a concentração plasmática de hormônios e neurotransmissores e a produção in vitro de citocinas e prostaglandina E2. Os resultados permitem afirmar que em 29% dos atletas estudados foi possível constatar a ocorrência de lesões musculoesqueléticas não traumáticas, que puderam ser relacionadas com o aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias, com elevação das concentrações de IL-1, IL-2, TNF-α e IFN-α. Nesta mesma cultura foi possível demonstrar aumento da concentração de prostaglandina E2.
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Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
2012
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oai:scielo:S1517-869220120006000132013-02-14Incidência de lesão musculoesquelética sem trauma em atletas de handebolSá,Matheus Cavalcante deVictorino,Angélica BegattiVaisberg,Mauro Walter citocinas esporte lesão sem trauma O atleta competitivo muitas vezes apresenta lesões musculoesqueléticas, algumas de natureza não traumática. Habitualmente, tais lesões são atribuídas a fatores mecânicos. O presente estudo teve como objetivo estudar um grupo de atletas de handebol e verificar uma possível ação de fatores imune-inflamatórios e hormonais na gênese destas lesões. Procedeu-se à avaliação dos parâmetros laboratoriais, dosando-se a concentração plasmática de hormônios e neurotransmissores e a produção in vitro de citocinas e prostaglandina E2. Os resultados permitem afirmar que em 29% dos atletas estudados foi possível constatar a ocorrência de lesões musculoesqueléticas não traumáticas, que puderam ser relacionadas com o aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias, com elevação das concentrações de IL-1, IL-2, TNF-α e IFN-α. Nesta mesma cultura foi possível demonstrar aumento da concentração de prostaglandina E2.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteRevista Brasileira de Medicina do Esporte v.18 n.6 20122012-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000600013pt10.1590/S1517-86922012000600013 |
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O atleta competitivo muitas vezes apresenta lesões musculoesqueléticas, algumas de natureza não traumática. Habitualmente, tais lesões são atribuídas a fatores mecânicos. O presente estudo teve como objetivo estudar um grupo de atletas de handebol e verificar uma possível ação de fatores imune-inflamatórios e hormonais na gênese destas lesões. Procedeu-se à avaliação dos parâmetros laboratoriais, dosando-se a concentração plasmática de hormônios e neurotransmissores e a produção in vitro de citocinas e prostaglandina E2. Os resultados permitem afirmar que em 29% dos atletas estudados foi possível constatar a ocorrência de lesões musculoesqueléticas não traumáticas, que puderam ser relacionadas com o aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias, com elevação das concentrações de IL-1, IL-2, TNF-α e IFN-α. Nesta mesma cultura foi possível demonstrar aumento da concentração de prostaglandina E2. |
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