Tempo no museu e o museu no tempo

Este estudo discute o tempo mediante o lugar e objeto nos museus de ciência e técnica, apresentando diferentes abordagens teóricas a partir de uma perspectiva física e social. Este aporte subsidia a análise de discursos do público espontâneo do Museu de Artes e Ofícios, que expõe objetos históricos relacionados ao universo do trabalho, técnicas e ofícios do período pré-industrial brasileiro. Os discursos analisados mediante a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo tiveram como ponto de partida as categorias monocultura do tempo linear e a ecologia das temporalidades, baseadas na crítica da razão metonímica. As ideias centrais destacam a produção industrial na configuração do tempo linear, com perda da criatividade e identidade com o objeto produzido, bem como, a padronização refletida no modo de vida, o que confere a emergência de um conflito dialético no qual se busca conjugar diferentes ritmos temporais.

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Bibliographic Details
Main Authors: Monteiro,Renata, Gouvêa,Guaracira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru. 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132015000100015
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Description
Summary:Este estudo discute o tempo mediante o lugar e objeto nos museus de ciência e técnica, apresentando diferentes abordagens teóricas a partir de uma perspectiva física e social. Este aporte subsidia a análise de discursos do público espontâneo do Museu de Artes e Ofícios, que expõe objetos históricos relacionados ao universo do trabalho, técnicas e ofícios do período pré-industrial brasileiro. Os discursos analisados mediante a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo tiveram como ponto de partida as categorias monocultura do tempo linear e a ecologia das temporalidades, baseadas na crítica da razão metonímica. As ideias centrais destacam a produção industrial na configuração do tempo linear, com perda da criatividade e identidade com o objeto produzido, bem como, a padronização refletida no modo de vida, o que confere a emergência de um conflito dialético no qual se busca conjugar diferentes ritmos temporais.