As analogias na revista de divulgação científica Ciência hoje das crianças

Investigamos a frequência de utilização de analogias nos artigos da revista de divulgação científica brasileira Ciência Hoje das Crianças. Nos 143 números publicados até fevereiro de 2004, encontramos 136 apresentações analógicas em 88 artigos, e as classificamos segundo três dos critérios sugeridos por Curtis e Reigeluth (1984): 44,7% são do tipo funcional; 86,5%, do verbal, e 51,1% têm análogo trabalhado durante o desenvolvimento do alvo. Constatamos que o número de analogias variou de maneira não uniforme, sendo que a maior frequência de utilização ocorreu em 1995, quando mapeamos trinta apresentações. Quanto ao grau de concordância com o modelo Teaching with Analogies, verificamos que o estabelecimento de correspondências entre alvo e análogo não é contemplado em 58,9% dos casos, e a identificação dos limites de validade do análogo não o é em 92,2%.

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Bibliographic Details
Main Authors: Silva,Leandro Londero da, Pimentel,Naida Lena, Terrazzan,Eduardo
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru. 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132011000100011
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Summary:Investigamos a frequência de utilização de analogias nos artigos da revista de divulgação científica brasileira Ciência Hoje das Crianças. Nos 143 números publicados até fevereiro de 2004, encontramos 136 apresentações analógicas em 88 artigos, e as classificamos segundo três dos critérios sugeridos por Curtis e Reigeluth (1984): 44,7% são do tipo funcional; 86,5%, do verbal, e 51,1% têm análogo trabalhado durante o desenvolvimento do alvo. Constatamos que o número de analogias variou de maneira não uniforme, sendo que a maior frequência de utilização ocorreu em 1995, quando mapeamos trinta apresentações. Quanto ao grau de concordância com o modelo Teaching with Analogies, verificamos que o estabelecimento de correspondências entre alvo e análogo não é contemplado em 58,9% dos casos, e a identificação dos limites de validade do análogo não o é em 92,2%.