Compressibilidade de um Argissolo Vermelho fisicamente degradado e recuperado

A reconstituição da qualidade de solos fisicamente degradados tem sido feita por sistemas de manejos conservacionistas; no entanto, a melhoria da estrutura do solo o torna muito suscetível à compactação quando sofre compressões pela mecanização. A compressibilidade de amostras de um Argissolo Vermelho fisicamente degradado e recuperado, coletadas na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, foi avaliada com ensaios de compressão uniaxial, em duas umidades. A curva de compressão do solo, porosidade, densidade do solo e a resistência à penetração foram determinadas. Amostras de solo recuperado mostraram-se mais compressíveis, principalmente em umidade mais elevada. Após a compressão com pressões entre 25 e 500 kPa, o solo recuperado apresentou-se fisicamente muito semelhante ao solo degradado. A baixa resistência a compressão do solo recupe­rado torna evidente a dificuldade de compatibilizar o manejo do solo após o uso de sistemas conservacionistas e recuperadores de estrutura com a mecanização, tal como é hoje praticada, o que indica a necessidade de se encontrar alternativas que diminuam as pressões compressivas aplicadas ao solo ou que o condicionem a oferecer maior resistência à compressão.

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Main Authors: Macedo,Vera R. M., Silva,Apolino J. N. da, Cabeda,Mário S. V.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662010000800004
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spelling oai:scielo:S1415-436620100008000042010-08-03Compressibilidade de um Argissolo Vermelho fisicamente degradado e recuperadoMacedo,Vera R. M.Silva,Apolino J. N. daCabeda,Mário S. V. compressibilidade do solo porosidade densidade resistência a compressão A reconstituição da qualidade de solos fisicamente degradados tem sido feita por sistemas de manejos conservacionistas; no entanto, a melhoria da estrutura do solo o torna muito suscetível à compactação quando sofre compressões pela mecanização. A compressibilidade de amostras de um Argissolo Vermelho fisicamente degradado e recuperado, coletadas na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, foi avaliada com ensaios de compressão uniaxial, em duas umidades. A curva de compressão do solo, porosidade, densidade do solo e a resistência à penetração foram determinadas. Amostras de solo recuperado mostraram-se mais compressíveis, principalmente em umidade mais elevada. Após a compressão com pressões entre 25 e 500 kPa, o solo recuperado apresentou-se fisicamente muito semelhante ao solo degradado. A baixa resistência a compressão do solo recupe­rado torna evidente a dificuldade de compatibilizar o manejo do solo após o uso de sistemas conservacionistas e recuperadores de estrutura com a mecanização, tal como é hoje praticada, o que indica a necessidade de se encontrar alternativas que diminuam as pressões compressivas aplicadas ao solo ou que o condicionem a oferecer maior resistência à compressão.info:eu-repo/semantics/openAccessDepartamento de Engenharia Agrícola - UFCGRevista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.14 n.8 20102010-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662010000800004pt10.1590/S1415-43662010000800004
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