Vulnerabilidade e resposta social à pandemia de Covid-19 em territórios metropolitanos de São Paulo e da Baixada Santista, SP, Brasil
Este artigo analisa a vulnerabilidade e o enfrentamento à pandemia de Covid-19 em 16 territórios metropolitanos de São Paulo e da Baixada Santista (São Paulo, Brasil), objetos de pesquisa participante desenvolvida por estudo de casos múltiplos, sob o referencial teórico da vulnerabilidade e dos direitos humanos, em 2020. As condições socioeconômicas são distintas entre os territórios. A vulnerabilidade à infecção e à doença pelo coronavírus é relacionada a fatores individuais, sociais e programáticos: informações, percepções e possibilidades de proteção; convivência familiar/interpessoal, moradia, trabalho e violência; e acesso a cuidados de saúde e programas sociais. As redes de solidariedade, formadas principalmente por associações comunitárias e movimentos sociais, enfocam superar a fome, gerar renda e acessar direitos. Para a resposta social, é fundamental reconhecer as necessidades específicas, as experiências potentes e a centralidade do caminhar conjunto de sujeitos e coletivos em cada território.
Main Authors: | , , , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
UNESP
2021
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000200220 |
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Summary: | Este artigo analisa a vulnerabilidade e o enfrentamento à pandemia de Covid-19 em 16 territórios metropolitanos de São Paulo e da Baixada Santista (São Paulo, Brasil), objetos de pesquisa participante desenvolvida por estudo de casos múltiplos, sob o referencial teórico da vulnerabilidade e dos direitos humanos, em 2020. As condições socioeconômicas são distintas entre os territórios. A vulnerabilidade à infecção e à doença pelo coronavírus é relacionada a fatores individuais, sociais e programáticos: informações, percepções e possibilidades de proteção; convivência familiar/interpessoal, moradia, trabalho e violência; e acesso a cuidados de saúde e programas sociais. As redes de solidariedade, formadas principalmente por associações comunitárias e movimentos sociais, enfocam superar a fome, gerar renda e acessar direitos. Para a resposta social, é fundamental reconhecer as necessidades específicas, as experiências potentes e a centralidade do caminhar conjunto de sujeitos e coletivos em cada território. |
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