Associação entre doenças crônicas e força de preensão manual de idosos residentes em Florianópolis – SC, Brasil

Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação entre doenças crônicas e força de preensão manual (FPM) em idosos de Florianópolis, SC. Análise transversal de um estudo longitudinal de base populacional, com 599 idosos avaliados. A FPM foi verificada por meio de dinamômetro. As variáveis independentes incluíram 10 doenças crônicas e quedas. Foram realizadas análises de regressão linear simples e múltipla. No modelo final, a artrite/reumatismo/artrose (β:-1,27; IC95%: -2,55;-0,20) foi associada à menor FPM, enquanto a bronquite/ asma (β:1,61; IC95%:0,21;3,00) foi associada à maior FPM, nas mulheres. Para os homens, no modelo final, diabetes (β:-3,78; IC95%:-6,51;-1,05) mostrou associação com a menor FPM. Na análise de tendência, houve declínio da FPM com o aumento do número de doenças crônicas para ambos os sexos. Houve associação entre algumas doenças crônicas e a FPM, com diferenças entre os sexos. Torna-se imprescindível a reformulação de políticas de saúde direcionadas à manutenção da independência e autonomia da população idosa.

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Bibliographic Details
Main Authors: Confortin,Susana Cararo, Danielewicz,Ana Lúcia, Antes,Danielle Ledur, Ono,Lariane Mortean, d'Orsi,Eleonora, Barbosa,Aline Rodrigues
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 2018
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000501675
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Summary:Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação entre doenças crônicas e força de preensão manual (FPM) em idosos de Florianópolis, SC. Análise transversal de um estudo longitudinal de base populacional, com 599 idosos avaliados. A FPM foi verificada por meio de dinamômetro. As variáveis independentes incluíram 10 doenças crônicas e quedas. Foram realizadas análises de regressão linear simples e múltipla. No modelo final, a artrite/reumatismo/artrose (β:-1,27; IC95%: -2,55;-0,20) foi associada à menor FPM, enquanto a bronquite/ asma (β:1,61; IC95%:0,21;3,00) foi associada à maior FPM, nas mulheres. Para os homens, no modelo final, diabetes (β:-3,78; IC95%:-6,51;-1,05) mostrou associação com a menor FPM. Na análise de tendência, houve declínio da FPM com o aumento do número de doenças crônicas para ambos os sexos. Houve associação entre algumas doenças crônicas e a FPM, com diferenças entre os sexos. Torna-se imprescindível a reformulação de políticas de saúde direcionadas à manutenção da independência e autonomia da população idosa.