Avaliação do programa de tuberculose em Sapucaia do Sul (RS): indicadores, 2000-2008

OBJETIVO:descrever a tendência dos indicadores da tuberculose em relação à sua prevalência e incidência e os percentuais dos desfechos dos casos no encerramento (cura, abandono ao tratamento ou óbito) dos pacientes que ingressaram no Programa em Sapucaia do Sul, RS, entre 2000 e 2008. MÉTODOS: Foi realizada uma análise ecológica das taxas. Foram apresentadas as taxas brutas de frequência e os respectivos intervalos de confiança a 95%. Verificaram-se as estimativas das taxas através das variações percentuais médias anuais. Foram realizadas médias móveis a cada três anos. RESULTADOS: As taxas médias de prevalência e incidência foram de 64,3 e 58,0 por 100.000 habitantes respectivamente. As análises dos indicadores não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre as taxas anuais ou nas médias móveis durante o período. DISCUSSÃO: Os desfechos estavam abaixo das metas propostas pela Organização Mundial de Saúde o que compromete o controle da doença, já que não se consegue interromper a cadeia de transmissão.

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Bibliographic Details
Main Authors: Heck,Maria Antonia, Costa,Juvenal Soares Dias da, Nunes,Marcelo Felipe
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000200019
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Summary:OBJETIVO:descrever a tendência dos indicadores da tuberculose em relação à sua prevalência e incidência e os percentuais dos desfechos dos casos no encerramento (cura, abandono ao tratamento ou óbito) dos pacientes que ingressaram no Programa em Sapucaia do Sul, RS, entre 2000 e 2008. MÉTODOS: Foi realizada uma análise ecológica das taxas. Foram apresentadas as taxas brutas de frequência e os respectivos intervalos de confiança a 95%. Verificaram-se as estimativas das taxas através das variações percentuais médias anuais. Foram realizadas médias móveis a cada três anos. RESULTADOS: As taxas médias de prevalência e incidência foram de 64,3 e 58,0 por 100.000 habitantes respectivamente. As análises dos indicadores não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre as taxas anuais ou nas médias móveis durante o período. DISCUSSÃO: Os desfechos estavam abaixo das metas propostas pela Organização Mundial de Saúde o que compromete o controle da doença, já que não se consegue interromper a cadeia de transmissão.