Epidemiologia e Saúde Coletiva: tendências da produção epidemiológica brasileira quanto ao volume, indexação e áreas de investigação - 2001 a 2006
O presente artigo examina e interpreta as tendências da produção epidemiológica no Brasil, no contexto da Saúde Coletiva. Utilizou-se, como banco de dados, os Cadernos de Indicadores da Capes, no período de 2001 a 2006. Foram analisados 26 programas, sendo que os dez maiores tiveram sua produção bibliográfica em periódicos indexados examinada. Observou-se que a produção total de artigos epidemiológicos representou 40% da produção em Saúde Coletiva e 55% da produção em revistas internacionais, destacando-se Cadernos de Saúde Pública, Revista de Saúde Pública e Ciência & Saúde Coletiva. Os temas mais prevalentes foram nutrição em saúde pública, saúde materno-infantil e doenças infectocontagiosas, particularmente a aids. Saúde-trabalho-ambiente, saúde oral, violência e saúde do idoso vêm se consolidando como objeto de estudo da disciplina, enquanto estudos de meta-análise e geoprocessamento aparecem como ferramenta útil para os serviços de saúde. Conclui-se que há tendência de aumento da produção epidemiológica em publicações indexadas, abrangendo temáticas diversas e abarcando amplo espectro de aspectos relevantes para a política de saúde no país.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000400012 |
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Summary: | O presente artigo examina e interpreta as tendências da produção epidemiológica no Brasil, no contexto da Saúde Coletiva. Utilizou-se, como banco de dados, os Cadernos de Indicadores da Capes, no período de 2001 a 2006. Foram analisados 26 programas, sendo que os dez maiores tiveram sua produção bibliográfica em periódicos indexados examinada. Observou-se que a produção total de artigos epidemiológicos representou 40% da produção em Saúde Coletiva e 55% da produção em revistas internacionais, destacando-se Cadernos de Saúde Pública, Revista de Saúde Pública e Ciência & Saúde Coletiva. Os temas mais prevalentes foram nutrição em saúde pública, saúde materno-infantil e doenças infectocontagiosas, particularmente a aids. Saúde-trabalho-ambiente, saúde oral, violência e saúde do idoso vêm se consolidando como objeto de estudo da disciplina, enquanto estudos de meta-análise e geoprocessamento aparecem como ferramenta útil para os serviços de saúde. Conclui-se que há tendência de aumento da produção epidemiológica em publicações indexadas, abrangendo temáticas diversas e abarcando amplo espectro de aspectos relevantes para a política de saúde no país. |
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