Perfil dos atendimentos de emergência por acidentes envolvendo crianças menores de dez anos: Brasil, 2006 a 2007
As causas externas destacam-se no perfil da morbimortalidade de jovens e crianças no Brasil, configurando importante problema de saúde pública e requerendo o aprofundamento de estudos sobre suas características e magnitude. O trabalho descreve o perfil dos atendimentos de emergência por acidentes envolvendo crianças (<10 anos de idade) atendidas em alguns serviços públicos de emergência no Brasil em 2006 e 2007. Os dados foram obtidos do componente de vigilância sentinela por inquérito dos Serviços Sentinelas de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), do Ministério da Saúde. As crianças representaram cerca de 20% dos atendimentos de emergência por acidentes, com predomínio do sexo masculino e pré-escolares (2-5 anos). A maior proporção de acidentes (60%) ocorreu no ambiente domiciliar, seguido da via pública, escola, local de prática de esporte. As quedas e as queimaduras tiveram maior participação no grupo etário mais jovem (<1 ano), enquanto os acidentes de transporte e os demais tipos de acidentes apresentaram maior frequência entre as crianças com idade de dois a cinco anos. São necessários programas educacionais desde a pré-escola e comunidade, visando alertar para os riscos e a adoção de comportamentos seguros em relação ao ambiente doméstico e à fase de desenvolvimento da criança.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232009000500008 |
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Summary: | As causas externas destacam-se no perfil da morbimortalidade de jovens e crianças no Brasil, configurando importante problema de saúde pública e requerendo o aprofundamento de estudos sobre suas características e magnitude. O trabalho descreve o perfil dos atendimentos de emergência por acidentes envolvendo crianças (<10 anos de idade) atendidas em alguns serviços públicos de emergência no Brasil em 2006 e 2007. Os dados foram obtidos do componente de vigilância sentinela por inquérito dos Serviços Sentinelas de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), do Ministério da Saúde. As crianças representaram cerca de 20% dos atendimentos de emergência por acidentes, com predomínio do sexo masculino e pré-escolares (2-5 anos). A maior proporção de acidentes (60%) ocorreu no ambiente domiciliar, seguido da via pública, escola, local de prática de esporte. As quedas e as queimaduras tiveram maior participação no grupo etário mais jovem (<1 ano), enquanto os acidentes de transporte e os demais tipos de acidentes apresentaram maior frequência entre as crianças com idade de dois a cinco anos. São necessários programas educacionais desde a pré-escola e comunidade, visando alertar para os riscos e a adoção de comportamentos seguros em relação ao ambiente doméstico e à fase de desenvolvimento da criança. |
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