Psicologia e inclusão: aspectos subjetivos de um aluno portador de deficiência mental
Este trabalho teve como objetivo explorar a configuração de sentidos de um aluno portador de necessidades especiais mentais acerca do processo de inclusão escolar. Para tanto, foi participante desta pesquisa um aluno adolescente de 16 anos de idade portador de deficiência mental, matriculado na 7ª série do Ensino Fundamental da Rede Regular. Como recursos para coleta de informações o delineamento de estudo de caso mostrou-se adequado, priorizando-se os sistemas conversacionais firmados com o aluno durante sete meses. As informações obtidas foram elencadas em categorias de indicadores significativos. Pôde ser constatado que uma das maiores barreiras a ser transposta pelo aluno no processo de inclusão escolar diz respeito à organização simbólica da própria instituição escolar, que atrelada aos padrões massificadores do desenvolvimento humano, vem a se estruturar muito mais como uma prática social e compensatória do que formadora ao aluno, ao dimensionar sua diferenciação e não considerar adequadamente sua singularidade.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382008000100005 |
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Summary: | Este trabalho teve como objetivo explorar a configuração de sentidos de um aluno portador de necessidades especiais mentais acerca do processo de inclusão escolar. Para tanto, foi participante desta pesquisa um aluno adolescente de 16 anos de idade portador de deficiência mental, matriculado na 7ª série do Ensino Fundamental da Rede Regular. Como recursos para coleta de informações o delineamento de estudo de caso mostrou-se adequado, priorizando-se os sistemas conversacionais firmados com o aluno durante sete meses. As informações obtidas foram elencadas em categorias de indicadores significativos. Pôde ser constatado que uma das maiores barreiras a ser transposta pelo aluno no processo de inclusão escolar diz respeito à organização simbólica da própria instituição escolar, que atrelada aos padrões massificadores do desenvolvimento humano, vem a se estruturar muito mais como uma prática social e compensatória do que formadora ao aluno, ao dimensionar sua diferenciação e não considerar adequadamente sua singularidade. |
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