Efeitos da estimulação elétrica neuromuscular sobre o membro posterior imobilizado de ratos durante 15 dias: análises metabólicas e morfométricas

OBJETIVO: Avaliar o efeito da estimulação elétrica (EE) sobre o perfil metabólico e morfométrico dos músculos do membro posterior de ratos submetidos à imobilização durante 15 dias. MÉTODO: Ratos Wistar foram divididos em 3 grupos (n=5): controle, imobilizado por 15 dias e imobilizado associado à EE por 15 dias. Foram avaliados: reserva de glicogênio (RG) dos músculos sóleo (S), extensor longo dos dedos (ELD), gastrocnêmio branco (GB), gastrocnêmio vermelho (GV) e tibial anterior (TA), além do peso do sóleo, área das fibras e tecido conjuntivo do S. A análise estatística foi feita pelos testes ANOVA e Kruskal-Wallis (p<0,05). RESULTADOS: A imobilização promoveu alterações significativas (p<0,05) como: redução nas RG (S: 44,73%, GB: 47,82%, GV: 46,34%, ELD: 41,66%, TA: 48,38%), no peso (7,2%) e na área das fibras (35%) do S, além do aumento da densidade do tecido conjuntivo (160%). A EE promoveu aumento significativo (p<0,05) nas RG de todos os músculos imobilizados (S: 90,47%, GB: 62,5%, GV: 95,45%, ELD: 76,19%, TA: 56,25%), no peso (20,94%) e na área das fibras (19,65%) do S e também promoveu redução significativa (15,38%, p<0,05) na densidade do tecido conjuntivo. CONCLUSÕES: A EE minimizou a redução das RG, preveniu a redução da área das fibras e a proliferação do tecido conjuntivo nos músculos submetidos à imobilização.

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Bibliographic Details
Main Authors: Durigan,JLQ, Cancelliero,KM, Dias,CKN, Silva,CA, Guirro,RRJ, Polacow,MLO
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia 2006
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552006000300008
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Summary:OBJETIVO: Avaliar o efeito da estimulação elétrica (EE) sobre o perfil metabólico e morfométrico dos músculos do membro posterior de ratos submetidos à imobilização durante 15 dias. MÉTODO: Ratos Wistar foram divididos em 3 grupos (n=5): controle, imobilizado por 15 dias e imobilizado associado à EE por 15 dias. Foram avaliados: reserva de glicogênio (RG) dos músculos sóleo (S), extensor longo dos dedos (ELD), gastrocnêmio branco (GB), gastrocnêmio vermelho (GV) e tibial anterior (TA), além do peso do sóleo, área das fibras e tecido conjuntivo do S. A análise estatística foi feita pelos testes ANOVA e Kruskal-Wallis (p<0,05). RESULTADOS: A imobilização promoveu alterações significativas (p<0,05) como: redução nas RG (S: 44,73%, GB: 47,82%, GV: 46,34%, ELD: 41,66%, TA: 48,38%), no peso (7,2%) e na área das fibras (35%) do S, além do aumento da densidade do tecido conjuntivo (160%). A EE promoveu aumento significativo (p<0,05) nas RG de todos os músculos imobilizados (S: 90,47%, GB: 62,5%, GV: 95,45%, ELD: 76,19%, TA: 56,25%), no peso (20,94%) e na área das fibras (19,65%) do S e também promoveu redução significativa (15,38%, p<0,05) na densidade do tecido conjuntivo. CONCLUSÕES: A EE minimizou a redução das RG, preveniu a redução da área das fibras e a proliferação do tecido conjuntivo nos músculos submetidos à imobilização.