Crenças de professores e futuros professores portugueses sobre a reprovação no 2º ano de escolaridade

RESUMO Este estudo procurou investigar as crenças de professores e futuros professores - estudantes de cursos de formação de professores - do 1º ciclo do ensino básico em Portugal relacionadas à reprovação no 2º ano de escolaridade. Participaram 137 professores em serviço e 99 estudantes em formação (idades entre 19 e 65 anos, 96,2% do sexo feminino), que responderam a um questionário sobre os efeitos acadêmicos gerais e socioafetivos da reprovação, bem como os efeitos da reprovação precoce. Os resultados mostraram uma grande variabilidade nas crenças, com os professores em exercício apresentando crenças mais positivas que os estudantes. Existe também uma associação entre as crenças dos professores e as suas práticas. As crenças parecem ter um impacto na prática docente, conseguindo sobrepor-se às políticas educacionais e às recomendações científicas.

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Bibliographic Details
Main Authors: Santos,Natalie Nóbrega, Monteiro,Vera Cristina
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782021000100246
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Summary:RESUMO Este estudo procurou investigar as crenças de professores e futuros professores - estudantes de cursos de formação de professores - do 1º ciclo do ensino básico em Portugal relacionadas à reprovação no 2º ano de escolaridade. Participaram 137 professores em serviço e 99 estudantes em formação (idades entre 19 e 65 anos, 96,2% do sexo feminino), que responderam a um questionário sobre os efeitos acadêmicos gerais e socioafetivos da reprovação, bem como os efeitos da reprovação precoce. Os resultados mostraram uma grande variabilidade nas crenças, com os professores em exercício apresentando crenças mais positivas que os estudantes. Existe também uma associação entre as crenças dos professores e as suas práticas. As crenças parecem ter um impacto na prática docente, conseguindo sobrepor-se às políticas educacionais e às recomendações científicas.