Tradução e Validação da Escala de Coping com a Morte: Um Estudo com Enfermeiros

Enquadramento: O coping com a morte permite lidar com a morte no quotidiano e é uma medida crucial na avaliação dos efeitos da educação profissional sobre o tema. Objetivos: Traduzir e validar para português a Coping with Death Scale (Bugen, 1980-81) em enfermeiros portugueses. Metodologia: Estudo tipo metodológico de tradução/retroversão e análise psicométrica numa amostra de 107 enfermeiros que exercem funções em serviços de oncologia. Resultados: A escala apresenta elevada consistência interna (α = 0,89). Após estudo da validade de construto, foram retirados 4 itens da versão original e manteve-se a solução bifatorial (coping com a própria morte e coping com a morte dos outros). Não se verificaram diferenças significativas conforme o género. Os enfermeiros com formação em cuidados paliativos evidenciaram níveis de coping mais elevados. Conclusão: A versão portuguesa torna-se útil para conhecer o coping com a morte nos profissionais de saúde e avaliar a eficácia da formação face à morte e morrer.

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Bibliographic Details
Main Authors: Camarneiro,Ana Paula Forte, Gomes,Sara Margarida Rodrigues
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Unidade de Investigação em Ciências da Saúde - Enfermagem 2015
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832015000700012
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Summary:Enquadramento: O coping com a morte permite lidar com a morte no quotidiano e é uma medida crucial na avaliação dos efeitos da educação profissional sobre o tema. Objetivos: Traduzir e validar para português a Coping with Death Scale (Bugen, 1980-81) em enfermeiros portugueses. Metodologia: Estudo tipo metodológico de tradução/retroversão e análise psicométrica numa amostra de 107 enfermeiros que exercem funções em serviços de oncologia. Resultados: A escala apresenta elevada consistência interna (α = 0,89). Após estudo da validade de construto, foram retirados 4 itens da versão original e manteve-se a solução bifatorial (coping com a própria morte e coping com a morte dos outros). Não se verificaram diferenças significativas conforme o género. Os enfermeiros com formação em cuidados paliativos evidenciaram níveis de coping mais elevados. Conclusão: A versão portuguesa torna-se útil para conhecer o coping com a morte nos profissionais de saúde e avaliar a eficácia da formação face à morte e morrer.