Controle parental em diferentes contextos de vida de pacientes pediátricos com fibrose cística
Resumo Este estudo objetivou descrever de forma abrangente as estratégias controle parental (suporte apropriado, controle crítico ou superproteção) em diferentes contextos da vida de crianças com fibrose cística (rotina diária e interação com pares). Participaram do estudo 14 mães e dois pais de crianças com fibrose cística que tinham entre cinco e 12 anos de idade (M=7.00; DP=2.25). Os participantes responderam à Entrevista sobre Práticas Educativas Parentais, à Entrevista Estruturada sobre Práticas Educativas Parentais e Socialização Infantil e forneceram informações sociodemográficas sobre a família e detalhes clínicos sobre a criança. Os dados foram avaliados através de análises de estatística descritiva. O suporte apropriado foi mais frequente nos dois contextos avaliados, 83.9% na rotina diária e 44.37% na interação com pares. No contexto de rotina diária, os relatos de controle crítico foram pouco frequentes (15.68%), especialmente em situações relacionadas ao tratamento da doença. No contexto de interação com pares, os relatos de superproteção foram mais frequentes (38.48%) do que os de controle crítico (17.15%). Os pais podem ser mais flexíveis e responsivos às dificuldades das crianças associadas ao tratamento do que a outros tipos comportamentos problemáticos na rotina diária, enquanto os problemas nas interações com pares tendem a evocar estratégias de superproteção.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ISPA-Instituto Universitário
2021
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312021000100093 |
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Summary: | Resumo Este estudo objetivou descrever de forma abrangente as estratégias controle parental (suporte apropriado, controle crítico ou superproteção) em diferentes contextos da vida de crianças com fibrose cística (rotina diária e interação com pares). Participaram do estudo 14 mães e dois pais de crianças com fibrose cística que tinham entre cinco e 12 anos de idade (M=7.00; DP=2.25). Os participantes responderam à Entrevista sobre Práticas Educativas Parentais, à Entrevista Estruturada sobre Práticas Educativas Parentais e Socialização Infantil e forneceram informações sociodemográficas sobre a família e detalhes clínicos sobre a criança. Os dados foram avaliados através de análises de estatística descritiva. O suporte apropriado foi mais frequente nos dois contextos avaliados, 83.9% na rotina diária e 44.37% na interação com pares. No contexto de rotina diária, os relatos de controle crítico foram pouco frequentes (15.68%), especialmente em situações relacionadas ao tratamento da doença. No contexto de interação com pares, os relatos de superproteção foram mais frequentes (38.48%) do que os de controle crítico (17.15%). Os pais podem ser mais flexíveis e responsivos às dificuldades das crianças associadas ao tratamento do que a outros tipos comportamentos problemáticos na rotina diária, enquanto os problemas nas interações com pares tendem a evocar estratégias de superproteção. |
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