Fatores associados ao peso insuficiente ao nascimento
OBJETIVO: Identificar, por meio das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) de Campinas (SP), os fatores associados com peso insuficiente (PI) ao nascimento. MÉTODOS: Foram analisadas 14.444 DNV de 2001; o peso de nascimento variou de 285g a 5.890g, com média de 3.142g; 65,1% das crianças nasceram com 3.000g ou mais e 25,7% com PI. Selecionou-se 12.770 RNs a termo, de gestação única, com peso > 2.500g. Utilizou-se o peso de nascimento como variável dependente e as características maternas, as relacionadas à gestação, ao parto e ao recém-nascido como independentes. Para análise estatística empregou-se o teste de Qui quadrado e calcularam-se valores de odds ratio (OR) brutos. Para os valores de OR ajustados, empregou-se modelo de regressão logística. RESULTADOS: Houve associação entre PI e RNs de sexo feminino (ORaj = 1,57 [IC95% 1,44 - 1,70]), mães primíparas (ORaj = 1,47 [IC95% 1,35 - 1,60]), as que fizeram menos que sete consultas de pré-natal (ORaj = 1,42 [IC95% 1,29 - 1,58]) e as submetidas a parto vaginal (ORaj = 1,23 [IC95% 1,13 - 1,34]). CONCLUSÃO: O risco para peso insuficiente foi maior para os RN do sexo feminino, os filhos de primíparas, das mulheres que fizeram pré-natal inadequado e das submetidas a parto vaginal.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Médica Brasileira
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200018 |
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Summary: | OBJETIVO: Identificar, por meio das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) de Campinas (SP), os fatores associados com peso insuficiente (PI) ao nascimento. MÉTODOS: Foram analisadas 14.444 DNV de 2001; o peso de nascimento variou de 285g a 5.890g, com média de 3.142g; 65,1% das crianças nasceram com 3.000g ou mais e 25,7% com PI. Selecionou-se 12.770 RNs a termo, de gestação única, com peso > 2.500g. Utilizou-se o peso de nascimento como variável dependente e as características maternas, as relacionadas à gestação, ao parto e ao recém-nascido como independentes. Para análise estatística empregou-se o teste de Qui quadrado e calcularam-se valores de odds ratio (OR) brutos. Para os valores de OR ajustados, empregou-se modelo de regressão logística. RESULTADOS: Houve associação entre PI e RNs de sexo feminino (ORaj = 1,57 [IC95% 1,44 - 1,70]), mães primíparas (ORaj = 1,47 [IC95% 1,35 - 1,60]), as que fizeram menos que sete consultas de pré-natal (ORaj = 1,42 [IC95% 1,29 - 1,58]) e as submetidas a parto vaginal (ORaj = 1,23 [IC95% 1,13 - 1,34]). CONCLUSÃO: O risco para peso insuficiente foi maior para os RN do sexo feminino, os filhos de primíparas, das mulheres que fizeram pré-natal inadequado e das submetidas a parto vaginal. |
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