Os processos comunicacionais na política de formação de professores a distância

O artigo apresenta o resultado da pesquisa sobre os processos comunicacionais na Política de Formação de Professores a distância na perspectiva dialógica, tomando como base empírica o curso de Pedagogia de um polo da Universidade Aberta do Brasil. O objetivo que norteou a pesquisa foi analisar o tipo de comunicação entre tutor e alunos. A metodologia utilizada foi o estudo de caso com abordagem dialética. Os resultados apontaram para a negação da comunicação como diálogo construtivo, crítico e emancipador. O discurso explícito foi o da contra-hegemonia capitalista, porém as práticas analisadas foram ideológicas, de falsa consciência, não expressando a superação da alienação. Como conclusão, pontua-se que a possibilidade de ocorrer uma comunicação emancipadora nos cursos de formação de professores somente será possível a partir de uma política de formação que articule teoria e prática, discurso e realidade numa construção coletiva do sentido da práxis que transforme e supere a hegemonia tecnicista, de gerenciamento e da massificação.

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Bibliographic Details
Main Authors: Schneider,Magalis Bésser Dorneles, Moraes,Raquel de Almeida
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602015000100307
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Summary:O artigo apresenta o resultado da pesquisa sobre os processos comunicacionais na Política de Formação de Professores a distância na perspectiva dialógica, tomando como base empírica o curso de Pedagogia de um polo da Universidade Aberta do Brasil. O objetivo que norteou a pesquisa foi analisar o tipo de comunicação entre tutor e alunos. A metodologia utilizada foi o estudo de caso com abordagem dialética. Os resultados apontaram para a negação da comunicação como diálogo construtivo, crítico e emancipador. O discurso explícito foi o da contra-hegemonia capitalista, porém as práticas analisadas foram ideológicas, de falsa consciência, não expressando a superação da alienação. Como conclusão, pontua-se que a possibilidade de ocorrer uma comunicação emancipadora nos cursos de formação de professores somente será possível a partir de uma política de formação que articule teoria e prática, discurso e realidade numa construção coletiva do sentido da práxis que transforme e supere a hegemonia tecnicista, de gerenciamento e da massificação.