Impacto do tamanho das instituições de longa permanência na adesão às orientações de prevenção de infecções por COVID-19

Resumo Objetivo: avaliar a adesão das instituições de longa permanência brasileiras às orientações de Prevenção e Controle de Infecções da Organização Mundial da Saúde, observando a associação entre seu porte e a adesão a essas recomendações. Método: estudo transversal realizado com gestores de estabelecimentos. Os autores desenvolveram um questionário de 20 itens, com base nessas orientações, e um escore global de adesão, com base na adesão a essas recomendações. A adesão foi classificada como (1) excelente para aquelas que atenderam ≥14 de 20 recomendações, (2) bom para 10 a 13 itens e (3) baixo para aquelas com menos de dez itens. O tamanho das instalações foi classificado como pequeno, médio e grande, de acordo com uma análise de cluster em duas etapas. Estatística descritiva e teste de qui-quadrado foram utilizados com nível de significância de 5%. Resultados: das 362 instituições incluídas, 308 (85,1%) aderiram a 14 ou mais recomendações. Em relação ao seu tamanho, a adesão à triagem de sintomas de COVID-19 dos visitantes (p=0,037) e ao isolamento de pacientes até que tenham dois exames laboratoriais negativos (p=0,032) foi menor em estabelecimentos maiores, em comparação com estabelecimentos de médio e pequeno porte. Conclusão: a adesão às medidas de mitigação da COVID-19 nas unidades brasileiras foi considerada excelente para a maioria das recomendações, independentemente do porte das unidades.

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Bibliographic Details
Main Authors: Wachholz,Patrick Alexander, Melo,Ruth Caldeira de, Jacinto,Alessandro Ferrari, Villas Boas,Paulo José Fortes
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692022000100308
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Summary:Resumo Objetivo: avaliar a adesão das instituições de longa permanência brasileiras às orientações de Prevenção e Controle de Infecções da Organização Mundial da Saúde, observando a associação entre seu porte e a adesão a essas recomendações. Método: estudo transversal realizado com gestores de estabelecimentos. Os autores desenvolveram um questionário de 20 itens, com base nessas orientações, e um escore global de adesão, com base na adesão a essas recomendações. A adesão foi classificada como (1) excelente para aquelas que atenderam ≥14 de 20 recomendações, (2) bom para 10 a 13 itens e (3) baixo para aquelas com menos de dez itens. O tamanho das instalações foi classificado como pequeno, médio e grande, de acordo com uma análise de cluster em duas etapas. Estatística descritiva e teste de qui-quadrado foram utilizados com nível de significância de 5%. Resultados: das 362 instituições incluídas, 308 (85,1%) aderiram a 14 ou mais recomendações. Em relação ao seu tamanho, a adesão à triagem de sintomas de COVID-19 dos visitantes (p=0,037) e ao isolamento de pacientes até que tenham dois exames laboratoriais negativos (p=0,032) foi menor em estabelecimentos maiores, em comparação com estabelecimentos de médio e pequeno porte. Conclusão: a adesão às medidas de mitigação da COVID-19 nas unidades brasileiras foi considerada excelente para a maioria das recomendações, independentemente do porte das unidades.