Assistência à criança e ao adolescente com câncer: a fase da quimioterapia intratecal

O objetivo do presente trabalho é explorar as vivências de crianças e adolescentes com câncer, durante a fase de quimioterapia intratecal, através de abordagem qualitativa com coleta de dados empíricos realizada a partir de entrevista semi-estruturada. Participaram do estudo onze crianças/adolescentes que receberam quimioterapia intratecal, na faixa etária de 07 a 16 anos, de ambos os sexos, atendidos em um hospital-escola do interior do estado de São Paulo. Os resultados convergiram para os seguintes temas: rotina da intratecal; medo, dor e fantasias e estratégias de alívio. Este trabalho possibilitou o acesso a informações de real interesse para a assistência às crianças/adolescentes, durante a fase da quimioterapia intratecal, situação tida como uma das mais estressantes. Quanto às implicações para a enfermagem, identificou-se que a informação é vital para crianças/adolescentes com câncer, pois ela poderá minimizar incertezas e sentimentos negativos, levando-os a colaborar e a participar do tratamento.

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Bibliographic Details
Main Authors: Lemos,Fernanda Araújo, Lima,Regina Aparecida Garcia de, Mello,Débora Falleiros de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo 2004
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692004000300006
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Summary:O objetivo do presente trabalho é explorar as vivências de crianças e adolescentes com câncer, durante a fase de quimioterapia intratecal, através de abordagem qualitativa com coleta de dados empíricos realizada a partir de entrevista semi-estruturada. Participaram do estudo onze crianças/adolescentes que receberam quimioterapia intratecal, na faixa etária de 07 a 16 anos, de ambos os sexos, atendidos em um hospital-escola do interior do estado de São Paulo. Os resultados convergiram para os seguintes temas: rotina da intratecal; medo, dor e fantasias e estratégias de alívio. Este trabalho possibilitou o acesso a informações de real interesse para a assistência às crianças/adolescentes, durante a fase da quimioterapia intratecal, situação tida como uma das mais estressantes. Quanto às implicações para a enfermagem, identificou-se que a informação é vital para crianças/adolescentes com câncer, pois ela poderá minimizar incertezas e sentimentos negativos, levando-os a colaborar e a participar do tratamento.