Versão brasileira da Escala de Estado Funcional em UTI: tradução e adaptação transcultural

RESUMO Objetivo: Traduzir e adaptar culturalmente a Escala de Estado Funcional em UTI (FSS-ICU - Functional Status Score for the ICU) para o português do Brasil. Métodos: O presente estudo consistiu das seguintes fases: tradução (realizada por dois tradutores independentes), síntese da tradução inicial, tradução de volta ao inglês (realizada por dois tradutores independentes não familiarizados com a FSS-ICU original) e fase de teste, para avaliar a compreensão por parte da audiência alvo. Um comitê de especialistas supervisionou todas as fases e foi responsável pelos ajustes ao longo do processo e pela versão final da tradução. Resultados: A fase de testes incluiu dois fisioterapeutas experientes que avaliaram um total de 30 pacientes críticos (escore da FSS-ICU médio de 25 ± 6). Como os fisioterapeutas não relataram problemas com incertezas ou problemas de interpretação que afetassem seu desempenho, não foram feitos outros ajustes à versão em português brasileiro após a fase de teste. Obteve-se uma boa confiabilidade entre observadores para cada uma das cinco tarefas da FSS-ICU e entre os escores dos dois avaliadores (o coeficiente de correlação intraclasse variou de 0,88 a 0,91). Conclusão: A versão adaptada da FSS-ICU para o português brasileiro comprovou ser de fácil compreensão e aplicação clínica no ambiente da unidade de terapia intensiva.

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Bibliographic Details
Main Authors: Silva,Vinicius Zacarias Maldaner da, Araújo Neto,Jose Aires de, Cipriano Jr.,Gerson, Pinedo,Mariela, Needham,Dale M., Zanni,Jennifer M., Guimarães,Fernando Silva
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB 2017
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000100034
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Summary:RESUMO Objetivo: Traduzir e adaptar culturalmente a Escala de Estado Funcional em UTI (FSS-ICU - Functional Status Score for the ICU) para o português do Brasil. Métodos: O presente estudo consistiu das seguintes fases: tradução (realizada por dois tradutores independentes), síntese da tradução inicial, tradução de volta ao inglês (realizada por dois tradutores independentes não familiarizados com a FSS-ICU original) e fase de teste, para avaliar a compreensão por parte da audiência alvo. Um comitê de especialistas supervisionou todas as fases e foi responsável pelos ajustes ao longo do processo e pela versão final da tradução. Resultados: A fase de testes incluiu dois fisioterapeutas experientes que avaliaram um total de 30 pacientes críticos (escore da FSS-ICU médio de 25 ± 6). Como os fisioterapeutas não relataram problemas com incertezas ou problemas de interpretação que afetassem seu desempenho, não foram feitos outros ajustes à versão em português brasileiro após a fase de teste. Obteve-se uma boa confiabilidade entre observadores para cada uma das cinco tarefas da FSS-ICU e entre os escores dos dois avaliadores (o coeficiente de correlação intraclasse variou de 0,88 a 0,91). Conclusão: A versão adaptada da FSS-ICU para o português brasileiro comprovou ser de fácil compreensão e aplicação clínica no ambiente da unidade de terapia intensiva.