Dosagens séricas de proteína C-reativa na fase inicial da sepse abdominal e pulmonar

OBJETIVO: Avaliar os níveis séricos de proteína C-reativa em pacientes com sepse pulmonar e abdominal nos primeiros 5 dias de progressão da sepse. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo em hospital universitário. Foram selecionados 345 pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva e diagnosticados com sepse de origem pulmonar ou abdominal. A dosagem sérica de proteína C-reativa foi realizada por imunoensaio turbidimétrico. Para análises da proteína C-reativa, o dia 1 foi definido como o do diagnóstico clínico da sepse. RESULTADOS: Foram avaliados 34 pacientes com sepse (9,8%), 114 com sepse grave (33,0%) e 197 com choque séptico (57,2%). A idade dos pacientes foram 56,4±19,8 anos. Concentrações séricas de proteína C-reativa foram mais elevadas no dia do diagnóstico de sepse no grupo com infecção de origem abdominal em comparação ao grupo com sepse pulmonar (17,8±10,1 mg/dL versus 14,9±11,1 mg/dL; p=0,025) e mantiveram-se significativamente mais elevadas nos primeiros 5 dias de evolução da sepse. CONCLUSÃO: As concentrações séricas de proteína C-reativa foram significativamente mais elevadas nos pacientes com sepse de origem abdominal do que em pacientes com sepse de origem pulmonar nos 5 primeiros dias de evolução da sepse.

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Bibliographic Details
Main Authors: Orati,Juliane Agustini, Almeida,Patricia, Santos,Vanessa, Ciorla,Gustavo, Lobo,Suzana Margareth
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2013000100003
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Summary:OBJETIVO: Avaliar os níveis séricos de proteína C-reativa em pacientes com sepse pulmonar e abdominal nos primeiros 5 dias de progressão da sepse. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo em hospital universitário. Foram selecionados 345 pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva e diagnosticados com sepse de origem pulmonar ou abdominal. A dosagem sérica de proteína C-reativa foi realizada por imunoensaio turbidimétrico. Para análises da proteína C-reativa, o dia 1 foi definido como o do diagnóstico clínico da sepse. RESULTADOS: Foram avaliados 34 pacientes com sepse (9,8%), 114 com sepse grave (33,0%) e 197 com choque séptico (57,2%). A idade dos pacientes foram 56,4±19,8 anos. Concentrações séricas de proteína C-reativa foram mais elevadas no dia do diagnóstico de sepse no grupo com infecção de origem abdominal em comparação ao grupo com sepse pulmonar (17,8±10,1 mg/dL versus 14,9±11,1 mg/dL; p=0,025) e mantiveram-se significativamente mais elevadas nos primeiros 5 dias de evolução da sepse. CONCLUSÃO: As concentrações séricas de proteína C-reativa foram significativamente mais elevadas nos pacientes com sepse de origem abdominal do que em pacientes com sepse de origem pulmonar nos 5 primeiros dias de evolução da sepse.