Caracterização da clientela das clínicas-escola de cursos de Psicologia da região metropolitana de Porto Alegre

São diversos os estudos sobre a caracterização da clientela de clínicas-escola de Psicologia no Brasil. Todavia, há escassez de pesquisas desta natureza no Rio Grande do Sul. Este trabalho se propõe a realizar uma pesquisa de levantamento das características sociodemográficas e clínicas da população que buscou atendimento em 2004 nas dez clínicas-escola da Região Metropolitana de Porto Alegre. É possível reconhecer a similaridade dos achados com a grande maioria dos estudos, permitindo-se a inferência de um perfil típico do paciente que busca atendimento em clínicas-escola no Brasil: crianças, do sexo masculino, encaminhadas por escolas devido a dificuldades de aprendizagem ou comportamento e mulheres jovens, que buscam atendimento espontaneamente devido a conflitos relativos ao comportamento afetivo. Também se destaca a dificuldade em pesquisar sobre o tema em função da ausência de registros padronizados, adequados e bem preenchidos pelas clínicas-escola.

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Bibliographic Details
Main Authors: Campezatto,Paula von Mengden, Nunes,Maria Lúcia Tiellet
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722007000300005
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Summary:São diversos os estudos sobre a caracterização da clientela de clínicas-escola de Psicologia no Brasil. Todavia, há escassez de pesquisas desta natureza no Rio Grande do Sul. Este trabalho se propõe a realizar uma pesquisa de levantamento das características sociodemográficas e clínicas da população que buscou atendimento em 2004 nas dez clínicas-escola da Região Metropolitana de Porto Alegre. É possível reconhecer a similaridade dos achados com a grande maioria dos estudos, permitindo-se a inferência de um perfil típico do paciente que busca atendimento em clínicas-escola no Brasil: crianças, do sexo masculino, encaminhadas por escolas devido a dificuldades de aprendizagem ou comportamento e mulheres jovens, que buscam atendimento espontaneamente devido a conflitos relativos ao comportamento afetivo. Também se destaca a dificuldade em pesquisar sobre o tema em função da ausência de registros padronizados, adequados e bem preenchidos pelas clínicas-escola.