Trabalho imaterial e sofrimento psíquico: o pós-fordismo no jornalismo industrial
Este artigo reflete criticamente sobre implicações da recente fase do modo de produção capitalista nas rotinas de produção num jornal do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo de caso cuja coleta de dados se deu através de investigação bibliográfica, seis entrevistas semi-estruturadas com jornalistas e observação não-participante. Como exercício teórico, é abordada a passagem da etapa fordista do capital para o pós-fordismo, enfatizando o conceito de compressão do tempo. Posteriormente, são analisados o deadline do periódico e as mudanças na atividade jornalística. Aqui, é traçada uma inter-relação entre as atuais rotinas de produção do jornalismo industrial e a emergência do trabalho imaterial na etapa recente do capital. Finalmente, através de estudos da subjetividade no trabalho, são analisadas as reações dos próprios jornalistas às transformações na organização do trabalho dentro da redação.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Psicologia Social
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000200007 |
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Summary: | Este artigo reflete criticamente sobre implicações da recente fase do modo de produção capitalista nas rotinas de produção num jornal do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo de caso cuja coleta de dados se deu através de investigação bibliográfica, seis entrevistas semi-estruturadas com jornalistas e observação não-participante. Como exercício teórico, é abordada a passagem da etapa fordista do capital para o pós-fordismo, enfatizando o conceito de compressão do tempo. Posteriormente, são analisados o deadline do periódico e as mudanças na atividade jornalística. Aqui, é traçada uma inter-relação entre as atuais rotinas de produção do jornalismo industrial e a emergência do trabalho imaterial na etapa recente do capital. Finalmente, através de estudos da subjetividade no trabalho, são analisadas as reações dos próprios jornalistas às transformações na organização do trabalho dentro da redação. |
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