ESTRATÉGIAS DE MEDIAÇÃO NO TRABALHO DOCENTE: UM ESTUDO EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA NA AMAZÔNIA
RESUMO: A pesquisa procurou identificar estratégias de mediação no trabalho utilizadas por docentes de Ensino Superior Público, na região amazônica. Além de aspectos positivos, dificuldades no trabalho e sugestões para amenizá-las. Estudo descritivo, de análise mista com frequência e análise de conteúdo. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e laboral com 52 docentes, que identificaram como positivo: ter relações satisfatórias com colegas (33%), possibilidades em pesquisa, ensino e extensão (31%), a flexibilidade no horário (23%) e a relação estabelecida com os alunos (19%). E como dificuldades os problemas na infraestrutura da Instituição (59,7%), nas relações socioprofissionais (50%), a sobrecarga de trabalho (19,2%), e a burocracia no fluxo de serviços administrativos (15,4%). As estratégias defensivas frequentes foram racionalização, isolamento e compensação. A mobilização subjetiva apresentou-se mais individual do que coletiva. Apesar do uso de estratégias, os docentes não têm conseguido modificar o contexto de trabalho marcado pelo baixo número de docentes em atividade.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais
2018
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982018000100163 |
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Summary: | RESUMO: A pesquisa procurou identificar estratégias de mediação no trabalho utilizadas por docentes de Ensino Superior Público, na região amazônica. Além de aspectos positivos, dificuldades no trabalho e sugestões para amenizá-las. Estudo descritivo, de análise mista com frequência e análise de conteúdo. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e laboral com 52 docentes, que identificaram como positivo: ter relações satisfatórias com colegas (33%), possibilidades em pesquisa, ensino e extensão (31%), a flexibilidade no horário (23%) e a relação estabelecida com os alunos (19%). E como dificuldades os problemas na infraestrutura da Instituição (59,7%), nas relações socioprofissionais (50%), a sobrecarga de trabalho (19,2%), e a burocracia no fluxo de serviços administrativos (15,4%). As estratégias defensivas frequentes foram racionalização, isolamento e compensação. A mobilização subjetiva apresentou-se mais individual do que coletiva. Apesar do uso de estratégias, os docentes não têm conseguido modificar o contexto de trabalho marcado pelo baixo número de docentes em atividade. |
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