Características morfoanatômicas da epiderme foliar de plantas variantes e não variantes somaclonais de bananeiras (Musa sp. Colla cv. Prata-anã) cultivadas in vitro

A variação somaclonal corresponde ao aparecimento de plantas anormais durante o processo de multiplicação in vitro, principalmente relacionada à estatura, no caso o gigantismo. O objetivo deste trabalho foi averiguar as diferenças morfoanatômicas da epiderme foliar na tentativa de diferenciar as plantas de 'Prata-anã' em relação aos seus variantes somaclonais. A análise por microscopia eletrônica de varredura mostrou uma diferença significativa entre o diâmetro polar dos estômatos da 'Prata-anã' não variante e suas variantes, ambas em condições in vitro, observando-se que o mesmo não ocorre para as plantas in vivo. O número médio de estômatos é menor nas plantas variantes somaclonais, porém sem diferenças significativas a não ser para a planta PIII. A descamação de cera é evidente somente nas plantas variantes de ambos os materiais (in vitro e in vivo). Conclui-se que os caracteres morfoanatômicos da epiderme foliar, como densidade estomática, diâmetro estomático polar e a uniformidade da cera atuam como marcadores morfológicos para caracterizar as plantas micropropagadas de 'Prata-anã' em relação aos seus variantes somaclonais para a característica gigantismo.

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Bibliographic Details
Main Authors: Lacerda,Guilherme Araújo, Silva,Janaina de Oliveira Costa e, Abreu,Juscélio Clemente de, Alves,Eduardo, Paiva,Luciano Vilela
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Botânica do Brasil 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062008000100011
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Description
Summary:A variação somaclonal corresponde ao aparecimento de plantas anormais durante o processo de multiplicação in vitro, principalmente relacionada à estatura, no caso o gigantismo. O objetivo deste trabalho foi averiguar as diferenças morfoanatômicas da epiderme foliar na tentativa de diferenciar as plantas de 'Prata-anã' em relação aos seus variantes somaclonais. A análise por microscopia eletrônica de varredura mostrou uma diferença significativa entre o diâmetro polar dos estômatos da 'Prata-anã' não variante e suas variantes, ambas em condições in vitro, observando-se que o mesmo não ocorre para as plantas in vivo. O número médio de estômatos é menor nas plantas variantes somaclonais, porém sem diferenças significativas a não ser para a planta PIII. A descamação de cera é evidente somente nas plantas variantes de ambos os materiais (in vitro e in vivo). Conclui-se que os caracteres morfoanatômicos da epiderme foliar, como densidade estomática, diâmetro estomático polar e a uniformidade da cera atuam como marcadores morfológicos para caracterizar as plantas micropropagadas de 'Prata-anã' em relação aos seus variantes somaclonais para a característica gigantismo.