Diretrizes clínicas e outras práticas voltadas para a melhoria da qualidade assistencial em operadoras de planos de saúde sob a perspectiva dos seus dirigentes, no Brasil
Este estudo objetivou caracterizar a implementação de diretrizes clínicas e outros instrumentos e práticas de melhoria da qualidade nas operadoras de planos de saúde no Brasil. O estudo foi transversal e descritivo, de abrangência nacional, considerando 1.573 operadoras de planos de saúde, que constavam do cadastro da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A amostra foi do tipo complexo, estratificada por macrorregião, segmento de mercado e número de beneficiários. Foram entrevistadas 90 operadoras que aceitaram participar. Para a obtenção das estimativas sobre o universo de operadoras de planos de saúde, levou-se em conta um fator de expansão da amostra atribuído por estrato. Apenas 32,3% das operadoras de planos de saúde conduziam o uso de diretrizes clínicas, havendo variação regional e entre segmentos de mercado. A prática de gestão da clínica ainda é muito incipiente. Desafios colocam-se para a incorporação da gestão da clínica como dimensão da gestão nas organizações de saúde, entre as quais, as operadoras de planos de saúde. Iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade assistencial precisam ser integradas e conduzidas no nível organizacional.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008000200004 |
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Summary: | Este estudo objetivou caracterizar a implementação de diretrizes clínicas e outros instrumentos e práticas de melhoria da qualidade nas operadoras de planos de saúde no Brasil. O estudo foi transversal e descritivo, de abrangência nacional, considerando 1.573 operadoras de planos de saúde, que constavam do cadastro da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A amostra foi do tipo complexo, estratificada por macrorregião, segmento de mercado e número de beneficiários. Foram entrevistadas 90 operadoras que aceitaram participar. Para a obtenção das estimativas sobre o universo de operadoras de planos de saúde, levou-se em conta um fator de expansão da amostra atribuído por estrato. Apenas 32,3% das operadoras de planos de saúde conduziam o uso de diretrizes clínicas, havendo variação regional e entre segmentos de mercado. A prática de gestão da clínica ainda é muito incipiente. Desafios colocam-se para a incorporação da gestão da clínica como dimensão da gestão nas organizações de saúde, entre as quais, as operadoras de planos de saúde. Iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade assistencial precisam ser integradas e conduzidas no nível organizacional. |
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