Padrão de comportamento relacionado às práticas sexuais e ao uso de drogas de adolescentes do sexo feminino residentes em Vitória, Espírito Santo, Brasil, 2002

Adolescentes constituem um subgrupo populacional vulnerável às doenças sexualmente transmissíveis (DST). O objetivo foi descrever o padrão de comportamento de adolescentes do sexo feminino, de 15 a 19 anos, relacionado às práticas sexuais e uso de drogas, residentes na região de Maruípe em Vitória, Brasil, assistida pelo Programa Saúde da Família. Foi realizado um estudo descritivo, de março a junho de 2002, aplicadas entrevistas face a face e coletada uma amostra de urina para realização de teste para Chlamydia trachomatis. Durante o estudo, 464 adolescentes foram incluídas, 69,0% das adolescentes já tinham iniciado vida sexual; 12,8% relataram história de DST; 14,0% o uso de alguma droga ilícita e 3,7% história de prostituição. Somente 23,4% relataram uso regular de preservativos apesar de mais de 90,0% ter relatado acesso às informações sobre riscos e prevenção de DST/AIDS. A história de gravidez foi relatada por 31,6% das adolescentes e a realização prévia do teste HIV foi relatada por 17,0%. Apesar de terem conhecimento das formas de transmissão das DST/AIDS, as adolescentes não se previnem adequadamente. Os resultados mostram a necessidade de ações preventivas, incluindo, entre outras, testes de rotina para detecção de DST e programas de redução de riscos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Miranda,Angélica Espinosa, Gadelha,Angela Maria Jourdan, Szwarcwald,Célia Landmann
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 2005
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2005000100023
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Summary:Adolescentes constituem um subgrupo populacional vulnerável às doenças sexualmente transmissíveis (DST). O objetivo foi descrever o padrão de comportamento de adolescentes do sexo feminino, de 15 a 19 anos, relacionado às práticas sexuais e uso de drogas, residentes na região de Maruípe em Vitória, Brasil, assistida pelo Programa Saúde da Família. Foi realizado um estudo descritivo, de março a junho de 2002, aplicadas entrevistas face a face e coletada uma amostra de urina para realização de teste para Chlamydia trachomatis. Durante o estudo, 464 adolescentes foram incluídas, 69,0% das adolescentes já tinham iniciado vida sexual; 12,8% relataram história de DST; 14,0% o uso de alguma droga ilícita e 3,7% história de prostituição. Somente 23,4% relataram uso regular de preservativos apesar de mais de 90,0% ter relatado acesso às informações sobre riscos e prevenção de DST/AIDS. A história de gravidez foi relatada por 31,6% das adolescentes e a realização prévia do teste HIV foi relatada por 17,0%. Apesar de terem conhecimento das formas de transmissão das DST/AIDS, as adolescentes não se previnem adequadamente. Os resultados mostram a necessidade de ações preventivas, incluindo, entre outras, testes de rotina para detecção de DST e programas de redução de riscos.